Diversos senadores aproveitaram a participação de Jair Bolsonaro para fazer ataques ao presidente
Integrantes do Congresso Nacional reagiram ao apoio dado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, aos protestos populares realizados neste domingo, 19. Seis Estados registraram manifestações contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os políticos aproveitaram a oportunidade para fazer ataques ao presidente, classificando a participação dele em um dos atos como “grave”, “incentivo à desobediência” e “escalada antidemocrática”.
Líder do Podemos, o senador Álvaro Dias (PR) afirmou que Bolsonaro credita ao Congresso os problemas de seu governo. Porém, várias pautas não avançaram justamente devido a entraves instituídos ou pela Câmara ou pelo Senado. “Fica difícil aceitar essa transferência de responsabilidade para o Congresso do fracasso do governo federal. O presidente age como se estivesse em um parque de diversões”, disse Dias.
Líder do PDT, Weverton Rocha (MA) afirmou que o presidente se mantém em um palanque e que “cruzou a linha da irresponsabilidade”. “Hoje, Bolsonaro saiu em carreata, provocando aglomeração. Ele se mantém em palanque e incita um movimento que pode ter como consequência a morte de inúmeros brasileiros. Já faz tempo que cruzou a linha da irresponsabilidade e se tornou crime contra a saúde pública”, disse o parlamentar, sem lembrar que o vice-presidente de seu partido é o ex-senador Ciro Gomes, conhecido por não ser um democrata exemplar.
Já Alessandro Vieira (Cidadania-SE), eleito pela Rede de Marina Silva, afirmou que o presidente que chama o Centrão para negociar é o mesmo que crítica a “velha política”. “Não se governa da caçamba de uma picape. E não se lidera mentindo para as pessoas. O Jair Bolsonaro que chama o Centrão para conversar é o mesmo que grita ‘Fora, velha política’? Ou assina o PLN 4, mas diz que não negocia nada? Chega, vamos apontar cada mentira incoerente”.
Maia é porco gordo
Não ficou claro se as bandeiras dos atos populares eram apenas as antidemocráticas (fechamento do congresso/STF e intervenção militar), ou se essas eram algumas das muitas bandeiras dos atos populares (gostaria que fosse esclarecido). A maioria dos meios de comunicação está noticiando como se fossem as únicas bandeiras, o que abre margem para a crítica ao presidente. Obviamente, a maioria da crítica é realmente hipócrita, quando vemos o autoritarismo em algum dos seus interlocutores, a exemplo de Ciro Gomes, Dória e Gilmar Mendes.
Só o fato do Bolsonaro respirar já é motivo p crítica desses corruptos! Não importa como o Presidente aja, eles vão continuar tentando derrubá-lo.
Fundo Partidário e Fundo Eleitoral. Ao filho de César, o que é do filho de César. A nós, o que é nosso.
E participar do Foro de São Paulo, pode?