O partido Novo vai oficializar nesta quarta-feira, 1º, a devolução de quase R$ 90 milhões do Fundo Eleitoral, que poderiam ser utilizados para gastos de campanha da eleição deste ano. Pelo regulamento do partido, é proibido utilizar verba pública nas disputas eleitorais.
O documento será entregue à Secretaria-Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 18 horas. Participam do ato político o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, o pré-candidato à Presidência da República pelo partido, Felipe d’Ávila, e a bancada da legenda na Câmara dos Deputados.
“O Novo é o único partido que nunca utilizou recursos do fundão para financiar campanhas, tendo devolvido também os recursos a que teria direito nas eleições de 2018 e 2020. Após a comunicação ao TSE, caberá ao tribunal fazer a devolução dos recursos para os cofres do Tesouro Nacional”, informa a nota da legenda.
Esta será a segunda disputa nacional do partido. Em 2018, a legenda conseguiu uma façanha: Romeu Zema desbancou o PT e o PSDB em Minas Gerais e elegeu-se governador. O mineiro tentará reeleição neste ano.
No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou uma emenda para destinar mais de R$ 5 bilhões aos partidos políticos, que poderão utilizar a verba na campanha eleitoral deste ano.
Acompanho alguns pronunciamentos do Novo já há anos e esse princípio do partido, além de louvável, é um exemplo moral para todos os outros partidos. Vamos reverter esse quadro de imposto compulsório para bancar a política. Os valores estão invertidos e o Estado aprisiona, mais e mais, os pagadores de impostos.
Que isto sirva de exemplo aos demais partidos.
Espero que o dinheiro não volte para o fundo partidário….