As pessoas vêm acreditando cada vez menos nas atuais siglas, que se tornaram “lojinhas” particulares de políticos
O Brasil tem, hoje, 15,6 milhões de filiados em algum dos 32 partidos em funcionamento, porém esse número já foi um pouco maior. Em março de 2018, era 16,6 milhões, informa o jornal O Estado de S. Paulo.
Portanto, de lá para cá, as siglas perderam 1 milhão de pessoas, sendo o MDB o mais afetado. No período, a sigla teve baixa de 268,7 mil. Na sequência, vem o PP, com 165,4 mil, seguido do PDT, 131,4 mil.
Outras legendas também foram atingidas: PTB, com 126,1 mil filiados a menos; o DEM, 120,7 mil; o PT, 110,9 mil; e o PSDB, 92,3 mil. Contudo, MDB, PT e PSDB ainda são os maiores partidos do Brasil.
E o que tudo isso quer dizer?
Ora, a população vem acreditando cada vez menos nos atuais partidos políticos. É irônico porque as legendas foram criadas para, justamente, representar os brasileiros.
Em suma, as pessoas não se enxergam nas atuais agremiações. Para que servem, então, os estatutos, as chamadas prévias para escolher determinados candidatos, diretórios regionais e a executiva nacional?
Alguns dirão: “Isso é culpa da operação Lava Jato, que criminalizou a política”. Todavia, não é de hoje que muitas siglas partidárias se tornaram feudos de políticos. Em bom português: lojinhas particulares.
Isso ficou ainda pior com a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido pela alcunha “fundão eleitoral”. Junto com o fundo partidário, nossos políticos têm R$ 3 bilhões à disposição.
Outro dado assustador vem de um levantamento do Movimento Transparência Partidária, feito em 2017. De cada 10 mil filiados, apenas 34 fazem contribuições financeiras a uma legenda.
É urgente, portanto, que a estrutura política brasileira seja repensada. Sendo assim, um bom começo é que cada partido se sustente com o dinheiro de seus filiados.
Partidos políticos se tornaram organizações criminosas, financiadas pelos nossos impostos pagos. Quando não, ORCRIMS em família, dominados por clãs, principalmente no NE vermelho, de Fátima Bezerro e Renan Calhorda. Tanto que Barbalhos e Calheiros instalam filhos e futuras gerações na governança do Estado corrupto. Aécio continua sendo o Presidente de Honra do PSDB, juntamente com o comunista FHC, travestido de social-democrata. Romero Jucá continua sendo o baluarte do MDB. Glaise Hoffman é condenada e presidente do PT. Tornaram-se verdadeiras “gangs” cujo sinônimo é CENTRÃO.
Partidos Políticos que se sentiram prejudicados, com a decisão do Supremo Tribunal Federal de proibir financiamento de campanhas por Empresas, que RECORRAM da decisão. NÃO É JUSTO, nós sermos OBRIGADOS a fazê-lo.