Ministros durante o governo da petista Dilma Rousseff, Paulo Bernardo e Kátia Abreu foram nomeados para fazer parte do conselho da JBS. A empresa informou as nomeações em uma nota direcionada ao mercado publicada na quinta-feira 20.
As nomeações ocorreram por indicação do BNDES, que detém 21% das ações da companhia. De acordo com o jornal O Globo, a nomeação de Kátia Abreu é uma compensação por não ter podido assumir a vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil. A vedação na nomeação ocorreu devido à Lei das Estatais.
Companheiros nomeados na JBS
Filiado ao PT, Paulo Bernardo atuou como ministro das Comunicações de Dilma (2011-2014) e do Planejamento de Lula (2005-2010). Ex-marido de Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, a polícia federal o prendeu na órbita da Operação Lava Jato, em 2016. Ele e a ex-mulher receberam acusações por crime de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na época, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou o casal de pedir e receber R$ 1 milhão, desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado. Contudo, o Supremo Tribunal Federal absolveu a dupla. A posição do ministro Dias Toffoli prevaleceu no julgamento, de acordo com o G1. Para ele, os elementos eram “apenas indiciais”, sem comprovação efetiva.
Em 2017, o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, relatou ter pagado US$ 150 milhões em propinas em favor de Lula e Dilma, depositados em contas no exterior. Conforme informações do portal UOL, a fala ocorreu em depoimento à PGR.
Kátia Abreu, por sua vez, foi ministra da Agricultura de Dilma (2015-2016) e é filiada ao PP. Além disso, ela ocupou os cargos de deputada federal e senadora pelo Tocantins. Na eleição de 2022, a política não conseguiu se reeleger para o Senado.
Além de Paulo Bernardo e Kátia Abreu, o comunicado trouxe ainda a nomeação de Cledorvino Belini para um assento no conselho da JBS. O trio substitui Leila Abraham Loria, Claudia Pimentel Trindade Prates e Estêvão de Almeida Accioly, que renunciaram na quarta-feira 19.
Gente finíssima. A revista Oeste poderia nos fornecer uma relação atualizada dos produtos fabricados ou comercializados pela JBS. Da última lista que obtive, não compro nada. Friboi, Seara, Minuano… tem muito mais para deixar nas prateleiras.
Essa é a sessão de humor?