A Câmara dos Deputados deve apreciar nesta terça-feira, 10, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do voto auditável. A medida entrou em pauta depois de o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), inseri-la na agenda. A expectativa é que o texto seja derrubado. Em entrevista à rádio CBN, Lira antecipou que 15 siglas se uniram para barrar a PEC. “Com essa perspectiva, as chances de aprovação podem ser poucas”, disse ontem.
“As urnas eletrônicas são confiáveis? Confira os riscos de fraude”
O atual placar só se tornou possível após articulação de ministros do Supremo Tribunal Federal. Conforme noticiou Oeste, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes se reuniram com caciques partidários. Dessa forma, reverteram a maioria favorável à PEC ainda na comissão especial da Câmara. Bandeira do presidente Jair Bolsonaro, o voto auditável prevê a impressão do comprovante do voto, sem contato com o eleitor.
Especialistas levantam dúvidas sobre o software das urnas
Amílcar Brunazo, engenheiro especialista em segurança de dados e voto eletrônico, afirmou que a confiabilidade das urnas eleitorais é duvidosa. De acordo com ele, o equipamento pode ser objeto de fraude. “O software é desenvolvido no TSE seis meses antes das eleições, compilado com 15 dias de antecedência, transmitido por internet pelos tribunais regionais e por cartórios e gravado num flashcard”, explicou Brunazo, durante audiência pública em comissão especial da Câmara dos Deputados.
“A equipe do professor Diego Aranha, dentro do TSE, mostrou ser possível pegar esse cartão, inserir nele um código espúrio, que não foi feito pelo TSE, e colocar na urna eletrônica”, salientou o especialista, ao mencionar que os brasileiros acabam tendo de confiar no servidor que vai pôr o dispositivo na máquina. “Muitas vezes é um profissional terceirizado. Realmente, o processo eleitoral brasileiro depende da confiança de todos os funcionários envolvidos. Isso é um equívoco”, lamentou Brunazo.
Carlos Rocha, engenheiro formado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica e CEO da Samurai Digital Transformation, defende a descentralização de poderes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, a democracia brasileira não pode continuar a depender de um pequeno grupo de técnicos do TSE, que têm o controle absoluto sobre o sistema eletrônico de votação, de todos os códigos e chaves de criptografia.
Leia mais sobre o assunto em “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 68 da Revista Oeste
Bolsonaro nunca mais ganha eleição presidencial, até agora não cumpriu um terço das suas promessas de campanha, quem votou nele pulou fora, só ficou mesmo os crentes e a elite que ele privilegia sempre. Tempos difíceis virão pra esse cara idiota
No dia 1º de agosto último o povo disse o que queria quanto às urnas de votação. Torná-la auditável é o mínimo gesto de respeito à vontade da Nação. Senhores deputados, não se esqueçam que “aqui se faz, aqui se paga”!
Pra mim isto já virou palhaçada, já votaram e aprovarão isto lá atras para e os donos do mundo simplesmente não acataram!!!! pra que outra votação agora, pega aquela e faz valer se não quiserem ai mete o pé.
Não esqueceremos estes canalhas que votarem contra o voto impresso auditável.
O povo foi às ruas exigir o #votoimpresso. As redes sociais estão lotadas de gente trabalhando por eleições transparentes e confiáveis.
Hoje os deputados definem o futuro político deles. Quem fica e quem sai vai depender do que eles fizerem na votação da PEC do voto. Em 2022 eles vão ver um exército nas redes que nunca viram.
Bolsonaro, perdera dessa vez infelizmente mas a guerra iremos vencer, o povo ta ciente da covardia do STF. que tera’ a resposta nas urnas ….
STM nesses canalhas , Bolsonaro , o povo está com você
Que Congresso horrível…… Um parlamento alinhado com o que há de pior na sociedade brasileira….. Um parlamento no qual seus membros apenas atendem a interesses pessoais e mesquinhos, …… um momento bem triste do Brasil !!!
Plano B – caso o voto impresso não seja aprovado pelo Congresso Nacional: vide PROPOSTA ALTERNATIVA AO VOTO IMPRESSO SEM NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DE PEC E SEM A SUA IMPRESSÃO. Garante 95% de confiabilidade ao resultado das eleições (margem de erro de 1%) e com custos mínimos com teste de integridade em 2% das urnas em tempo real de seu uso >>> https://youtu.be/ebVV0EldkOY
A simples constatação de que ministros do stf (minúsculas mesmo), articularam no Congresso, já é por si só uma quebra do Estado Democrático de Direito. O que passou disso é sobra.
Os deputados contra o voto auditável não terão vida fácil. Não andarão nas ruas com tranquilidade. 2022 tá chegando.
A resposta para seu comentário é muito simples: Esses vagabundos estão cagando para quaisquer consequências de seus atos pois estarão garantidos pelas urnas carregadas com um software batizado pelo TSE/STF e sacramentado pelo Barrosinho, a voz aveludada do judiciário, O Iluminado.
Paulo Renato, engano seu, o TSE não tem como proteger Dep. Federais, eles fraudam para o executivo ou um ou outro desafeto. Quem votar contra a proposta de voto auditável, terá um exercito de internautas contra suas candidaturas. Podem esperar, depois terão todo o tempo para se arrependerem.
Os do contra vão conhecer o tamanho da robosada do Presidente Bolsonaro. Não adianta chorar depois, a decisão do seu futuro é HOJE.
O que esperar de um Congresso que, por razões que todos conhecem, manda e desmanda em senadores e deputados? A razão dessa amedrontada e covarde subordinação não é novidade para ninguém, pois basta ver o número de processos, na maioria por crimes envolvendo desvio de dinheiro público, na espera para serem julgados pelos sapos de capa preta. Por essa razão, principalmente, temos um Congresso Nacional refém da vontade de 11 juízes que nunca receberam um único voto do povo brasileiro. Chamo isso de tragédia.
Todos esses abusos sobre os direitos de livre manifestação de ideias, desde que respeitando os limites legais, tais como Inquérito do Fim do Mundo, Inquérito de Atos Antidemocráticos (?), CPI do Circo dos Horrores, etc… são apenas um prelúdio do que virá por aí, caso esse caso dessa urna eletrônica batizada continuar, como desejam algumas forças do Mal. Essa urna é uma peça chave para a perpetuação do Mal no poder, caso não passe, podemos esperar dias sombrios para esse país e temos como exemplos concretos, palpáveis esses nossos vizinhos que dispensam maiores comentários.
P.S.: Excelente programa de ontem “Direto ao Ponto” com Augusto Nunes, Leda Nagle, Guilherme Fiúza, Allan dos Santos e Paulo Enéas, excelentes profissionais e Augusto Nunes, mais uma vez, de parabéns ao reunir essas pessoas para um bate papo informal sobre nossos problemas atuais.