População de municípios vizinhos foi prejudicada com suspensão de linhas de ônibus
![bruno covas - guarulhos x região bruno covas - guarulhos x região](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2020/06/bruno-covas-guarulhos-x-região.jpg)
Um pedido feito pelo prefeito paulistano, Bruno Covas (PSDB), à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) gerou desconforto entre cidades vizinhas. Isso porque a EMTU acatou a solicitação do tucano e suspendeu a circulação de linhas de ônibus intermunicipais. Dessa forma, pessoas, sobretudo trabalhadores, tiveram prejudicado o direito de ir e vir.
Leia mais: “Cidades se opõem ao ‘alerta vermelho’ imposto por Doria“
Direito que foi ainda mais afetado por outra decisão tomada pela EMTU. Fora a questão pedida por Covas, a empresa resolveu tirar de circulação, ao menos durante o momento de pandemia, outras linhas de ônibus. Agora, movimentos que representam municípios se unem contra o mandatário paulistano e a EMTU.
É o caso, por exemplo, do Consórcio de Desenvolvimento do Municípios do Alto Tietê (Condemat), que responde por Guarulhos — segundo maior município paulista, com população estimada em 1,37 milhão — e outras dez cidades da porção leste da Região Metropolitana de São Paulo. Juntos, os municípios deixaram de contar com os serviços de dez linhas intermunicipais.
A reclamação
“Não tivemos nenhuma informação concreta, nem de prazos nem de sugestões de procedimentos, de providências alternativas para suprir de maneira parcial essa carência que existe no transporte público da nossa região, estamos falando aí de, no mínimo, 130 mil usuários por dia que dependem dessas linhas”, lamentou o presidente do Condemat e prefeito de Guararema, Adriano Leite (PL), conforme informações do G1.
MAIS: “Tucano abandonado: Doria recebe críticas de prefeitos do PSDB”
SIGA-NOS: A Revista Oeste está no Twitter
Esse prefeito é um aventureiro inconsequente, vai ser punido pela vida ou pelas urnas, sem dúvida.
Quando vejo as medidas tomadas por Bruno Covas, todas de sopetão, sem consultas aos envolvidos, sem explicação de metas e consequências e, invariavelmente, inócuas e prejudiciais, chego à conclusão de que os paulistanos estão sendo governados por um Napoleão de Hospício.