Laudo da Polícia Federal (PF) apontou um erro na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou o empresário Eduardo Englert a 17 anos de cadeia, por participar do 8 de janeiro. De acordo com a perícia, Englert não estava no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, como disse Moraes.
Na sentença, o juiz do STF deu conta da presença de Englert no local um dia antes dos protestos na Praça dos Três Poderes. A perícia, contudo, afirmou que o empresário só chegou a Brasília no dia das manifestações.
Assinado em 24 de agosto, pelo perito Leandro Barcelos, do Instituto Nacional de Criminalística, o documento se baseia em dados de geolocalização do celular de Englert.
Conforme a análise, em 6 de janeiro, Englert saiu de Santa Maria (RS) e, até às 22h23 do dia 7, ainda estava no município de Ourinhos (SP). Às 13h54, do dia 8, ele passava pelo município de Santo Antônio do Descoberto (GO). Só depois chegou à capital federal.
Erro de Moraes apontado por advogado e PF leva caso do 8 janeiro ao plenário físico
Englert foi preso no Palácio do Planalto, onde buscou abrigo das bombas de efeito moral lançadas pela polícia, de acordo com seu advogado, Marcos de Azevedo.
Azevedo havia anexado outra perícia semelhante à da PF ao processo. “Verifica-se, desta forma, que nunca esteve nos acampamentos com os demais manifestantes”, disse Azevedo. “Argumento diverso daquele que serviu de substrato para o voto de Vossa Excelência que condenaria o réu pelos crimes mais graves.”
No domingo 5, depois da perícia anexada por Azevedo, Moraes levou o caso ao plenário físico do STF. Dessa forma, os votos depositados pelos outros ministros ficam anulados. Agora, os juízes do STF terão de reiniciar o julgamento, com transmissão pela TV Justiça.
Advogada afirma que ministro ignorou sustentação oral
Em setembro, Oeste noticiou uma denúncia da advogada Shanisys Virmond, segundo a qual Moraes não assistiu à sustentação oral de Moacir Santos, um de seus clientes, sentenciado a 17 anos de cadeia.
Shanisys publicou a sustentação oral, em formato de vídeo com duração de pouco mais de 20 minutos, às 23h44, da segunda-feira 25 daquele mês. A decisão de Moraes foi divulgada 0h, portanto, 16 minutos depois da mulher apresentar a defesa do cliente.
Conforme Shanisys, o ministro não assistiu às imagens. Além disso, a sentença de 58 páginas de Moraes desconsiderou os argumentos expostos, segundo a advogada.
O Cabeça de Ovo daqui a pouco vai virar uma Omelete.
Se ele morder a língua, morre envenenado.
Todos esses julgamentos são uma verdadeira FARSA!!!! E pior!!! Esses julgamentos são um verdadeiro ATENDADO ao Estado Democrático de Direito!!!!! Pessoas sendo condenadas sem o devido processo legal. Réus primários e de bons antecedentes sentenciados com penas excessivas….. Uma aberração jurídica oferecida pela mais alta corte do pais!!!!! Lamentável!!!!!!
Espero que Moraes e todos os ministros do STF sejam “julgados” da mesma forma e com o mesmo rigor que estão fazendo com os manifestantes do 8 de janeiro
Não importa nada, argumentos e provas não têm serventia alguma. A vida dos acusados e de suas famílias são arruinadas por simples capricho, não é uma questão de justiça, é uma questão de dar o exemplo para aqueles que pensam em discordar de alguma coisa. É um assunto de ordem didática, não de justiça.
Quando irão prender esse satânico pelos abusos de autoridade praticados ao lindo desses anos?
Os milicianos do MCT e os baderneiros da esquerda estão cançados de promover quebra-quebras, destruindo patrimônio público e privado e não me lembro de terem sido condenados como esses que estavem em Brasilia na praça dos três poderes.
Justiça kanhot4.
O algoz desconsidera as Leis e a própria CF. Por esse motivo não pratica a justiça, como ignorando assim os direitos humanos.
Eu espero viver pra poder ver esse Moraes pagar por todos os seus crimes.
Que vergonha! Acha que pode fazer tudo do jeitão que quiser, se deu mal. Picaretagem mal intencionada.
ERRO OU MÁ FÉ ?