Entre os crimes investigados pela Justiça estão peculato e falsidade ideológica
A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira, 24, a Operação Garrote com o objetivo de investigar supostos desvios de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) estimado em mais de R$ 9 milhões.
Com apoio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS, a PF aponta contratação fraudulenta de um laboratório, por parte do município de Magé (RJ), para a execução de exames médicos.
Foram identificadas diversas irregularidades no contrato, tais como o direcionamento da escolha do próprio laboratório, além de fraudes nos processos de chamamento público e nos de execução, conforme a Justiça.
Além disso, há indícios da participação de pessoas ligadas à Secretaria municipal de Saúde do Rio e também de um vereador de Magé, que seria o real proprietário do laboratório envolvido no caso.
Agora, 40 agentes cumprem dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão no RJ. A PF investiga os crimes de dispensa ilegal de licitação, fraude em licitação, peculato, falsidade ideológica e organização criminosa.
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