Roberto Lemos dos Santos Filho, juiz do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de reabertura do inquérito sobre o acidente de avião que matou o político Eduardo Campos, em 2014.
Eduardo Campos era ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) quando morreu em 13 de agosto daquele ano.
Eduardo Campos: Ministério Público Federal arquivou investigação do acidente sem indicar causa, mas polícia indicou quatro possíveis motivações
Antônio Campos, advogado e irmão do ex-governador, foi quem protocolou a solicitação. Em maio deste ano, Antônio Campos levantou a possibilidade de o irmão ter sido assassinado.
O Ministério Público Federal (MPF) arquivou a investigação sem indicar uma causa para o acidente em fevereiro de 2019. O MPF afirmou que a inoperância de alguns equipamentos da aeronave impossibilitou a apuração da causa.
Mas, em 2018, o inquérito policial havia apontado quatro possíveis causas: colisão com elemento externo, desorientação espacial, falha de profundor ou falha de compensador, de acordo com o jornal O Globo.
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A família do ex-governador interpela recursos para reabrir a investigação desde 2019. “O Brasil precisa saber a causa do acidente, se teve conotação política”, disse Antônio Campos ao jornal Folha de Pernambuco. “E se existe a real possibilidade de Eduardo Campos ter sido assassinado.”
Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo. Havia outras seis pessoas no avião: os assessores Pedro Almeida Valadares Neto, Carlos Augusto Ramos Leal Filho, Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo Oliveira Lyra e os pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins.
Hoje, um dos filhos de Eduardo Campos é prefeito do Recife, capital de Pernambuco: João Campos. Além de João, Eduardo Campos deixou outros quatro filhos: Maria Eduarda, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel.