A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que estava agendado para tarde desta segunda-feira, 7.
A parlamentar iria depor sobre a suposta contratação do hacker Walter Delgatti Neto para tentar invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contas vinculadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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Segundo a defesa de Zambelli, a deputada só vai se pronunciar se tiver acesso aos autos do inquérito de seu caso. Em nota enviada à emissora CNN Brasil, o advogado declara que a deputada não cometeu ou participou de nenhum ao ilícito. A demanda pelo acesso ao inquérito se dá “justamente para assegurar a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal”, diz a defesa.
Ação da PF contra Carla Zambelli
A PF cumpriu, na quarta-feira 2, mandados de busca e apreensão em endereços ligados à deputada Carla Zambelli (PL-SP). Agentes foram até o gabinete da parlamentar e no apartamento funcional dela, em Brasília.
O hacker Walter Delgatti Neto, conhecido por invadir celulares de autoridades envolvidas na Operação Lava Jato, também foi alvo da PF. Delgatti chegou a ser preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”, de acordo com a PF.
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A PF investiga suposta atuação de Carla Zambelli e Delgatti na invasão aos sistemas do CNJ e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
O que diz a deputada Carla Zambelli sobre a operação da PF
Durante entrevista coletiva, realizada no Salão Verde da Câmara, Carla Zambelli afirmou que os fatos apresentados pela PF na execução da operação “não batem”.
“Os fatos não batem”, afirmou a deputada. “O que eu tinha subcontratado, por meio de Delgatti, foi a ligação das minhas redes sociais, por meio do meu site. Ele não conseguiu fazer.”
“Como eu poderia ter pedido uma fraude nas eleições no mês de novembro depois de ela ter acontecido?”, perguntou Carla Zambelli, durante a coletiva”
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Carla disse ainda também que se reuniu com Delgatti e com o então presidente Jair Bolsonaro, em 2022. Conforme a deputada, no encontro, Bolsonaro teria perguntado ao hacker sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Delgatti teria respondido que não confiança no sistema de urnas eletrônicas do país.
“Delgatti queria conhecer o presidente”, disse Carla. “Como ele se dizia um experto em tecnologia, o presidente queria perguntar para ele se as urnas eram confiáveis, e Delgatti disse que não.”
Essa Zambelli é muita ativa, mas faz muita besteira. Mete os pés pelas mãos a toda hora. Contratar um hacker e ainda mais o cara q ferrou com a lava jato é de uma infantilidade absurda. Ela passa a impressão q às vezes não bate bem da cabeça. Se isso é uma maneira de se manter na mídia, então deveria rever a estratégia, pois está mais prejudicando do q melhorando sua imagem.
É bom que ela tenha mais tempo no que irá dizer na oitiva, pois, aquela estorinha de contratar o “Vermelho” para fazer trabalhos na sua rede de informática em seu gabinete, é para criancinha dormir. Está achando que todo mundo é burro como você?