Durante um programa ao vivo no canal GloboNews, a jornalista Natuza Nery revelou que “políticos tradicionais” têm “trânsito frequente” com juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode alterar os resultados de julgamentos de alguns casos.
Ao longo de sua declaração, feita na quinta-feira 27, Natuza afirmou que os parlamentares do “centrão” nunca optarão por ser julgados por juízes de primeira instância. Isso ocorreria, pois nem todos são “meramente técnicos”. Em seguida, falou sobre o STF.
“Acha que ele vai cair na mão de um juíz de primeira instância, tendo muito mais relação com ministros do Supremo?”, indagou a jornalista. “Pois a gente sabe que a política frequenta muito bem o STF. Sabemos que essa política tradicional — não os bolsonaristas, mas a centrão, centro-direita, direita — tem um trânsito muito bom no STF.”
Etapas da acusação contra Bolsonaro
A fala foi feita no contexto da ação movida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na quarta-feira 26, a 1ª Turma do STF decidiu, de forma unânime, tornar réus o ex-presidente e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado. Com essa decisão, o caso avança para a fase de instrução penal.
Nessa etapa, vão ocorrer a coleta de provas, a realização de perícias e o depoimentos de testemunhas. Estima-se que até 320 pessoas possam ser ouvidas durante o processo. Especialistas em Direito, com experiência na Corte, sugerem que o STF pode acelerar essa fase. Estratégias semelhantes foram utilizadas durante o julgamento do Mensalão, em 2012.
Jornalista da Globo diz que avanço da anistia pode gerar briga entre centrão de STF

Ainda na quinta-feira 27, em outro programa da GloboNews, Natuza Nery afirmou que o apoio do centrão à pauta da anistia pode trazer “custos políticos” para os parlamentares.
Segundo ela, defender o perdão aos presos de 8 de janeiro significa entrar em confronto direto com o Supremo Tribunal Federal.
“O custo político para o centrão patrocinar o avanço da anistia é enorme, porque compra uma briga direta com o Supremo”, disse. “Imagine que a anistia passe. Imagine uma decisão do ministro Flávio Dino: bom, estou decidindo aqui que vamos abrir tudo, Polícia Federal entra, Tribunal de Contas, me passa tudo aqui. Vai sobrar o quê?”
Em sua declaração, a jornalista sugere, de maneira indireta, o crime de prevaricação motivado por atuação político-partidária, o que constitui um fundamento legal para o impeachment de ministros do STF.
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Quero ver ela sustentar o que disse…
Ela falou mal dos três poderes de uma só vez.
Não que ela não tenha razão, masvão tentar abafá-la ao máximo.
Aguardem a bomba…
A cada dia piora mais. Aonde vamos esperar chegar para reagirmos
Ocorrerá uma revolução se bloquearem o TikTok, Instagram e o Whatsapp, e suspenderem o Domingão, o Carnaval e o Pancadão.
Tem-se, então, uma promiscuidade entre a banda suja do Congresso com o STF, que já está fechado com o lula, formando assim a junta de governo atual. Os três poderes não são independentes, como prescreve a finada Constituição, são apenas harmônicos, dentro da harmonia que a banda toca atualmente.
Um conluio da safadeza …
Natuza morde a própria língua ao afirmar que a “boa relação com o STF não inclui ‘ parlamentares bolsonaristas'”. Disse tudo, o STF age politicamente, ou seja, tem um lado político. Frase confirmada pelo ministro Barroso, que confessou num palanque da UNE: “Nós derrotamos o bolsonarismo”. A afirmação confirma um lado político e tira de todas as togas o atributo mais sagrado da magistratura, a isenção. O Senado deveria denunciar esta fala como “suspeição da função” para concluir o afastamento de todos os ministros militantes. Mas temos um presidente no Senado que além de frouxo, compactua e protege a disfunção do STF.