“Pôr a mão no fogo por alguém” foi antigo expediente jurídico anterior ao Direito romano e era realizado do seguinte modo: o réu era obrigado a pegar uma barra de ferro aquecido até tornar-se vermelha e caminhar por alguns metros. Para fazer isso, a mão era envolvida em estopa e lavrada com cera.
Três dias depois desse ato judicial, se a mão estivesse sem sinal de queimadura, estava provada a inocência do réu. Se apresentasse os ferimentos próprios do fogo, estava provada a sua culpa e a vítima era condenada à morte, em geral pela forca. A presença ou a ausência das marcas do fogo eram interpretadas como resultado do julgamento divino.
As execuções eram espetáculos de grande sucesso de público e, quando se tratava de acusado cuja inocência era certa ou fortemente presumida por seus conhecidos ou amigos, dizia-se: “Por este, eu ponho a mão no fogo”. Se a culpa era reconhecida previamente, ou pelo menos pairavam muitas dúvidas sobre a presumida inocência, ouvia-se o contrário: “Por este, eu não ponho a minha mão no fogo”.
O costume era conhecido por ordálio, palavra vinda do anglo-saxão “ordäl” (julgamento). A presença do clero nesses macabros rituais contribuiu para a onda anticatólica. A Igreja, ao contrário, onde pôde decretou sua substituição por outras duas práticas: o juramento e o testemunho.
Bons observadores de usos e costumes registraram o conluio entre autoridades corrompidas por culpados ricos ou poderosos, que armavam cena teatral para iludir o populacho, tomando o cuidado de fazer isso à certa distância da multidão para melhor obrar o engano.
*Condensado do livro A Vida Íntima das Frases & Outras Sentenças, de Deonísio da Silva, Editora Almedina
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Em nossa sociedade atual, colocar a mão no fogo por alguém é ser ingênuo! Com raríssimas, íssimas exceções…
Bolsonaro ia colocar o rosto, mas resolveu fazer o que ele sempre faz com quem discorda dele, desse barco aí sai ratos pela tangente, uma hora ele afunda.
1.274 dias sem corrupção no governo Bolsonaro.A essa altura o governo do quadrilheiro Lula já tinha emplacado 4 grandes escândalos, todos fartamente documentados em áudio e vídeo.
Foi uma forma de descobrir quem era realmente do bem ou do mal. Se isso acontecesse no Brasil haveria muitos “queimados e manchados de vergonha”, pois a maioria dos politicos, de todos os níveis (vereadores a presidentes), não seriam mais eleitos por meio de fraudes, mentiras e votação falsa; toda a pilantragem que faz até cargos importantes virarem contra a verdade e a vida tornando-se pusilânimes e desonestos. Seria o fim da estupidez q assola os aproveitadores de recursos públicos.
Lula queimou alguém?
Os ministros que abonaram Lula jamais poriam suas mãos no fogo pelo Ladrão e assim mesmo livraram a cara do malandro.
Kkkkk……