O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pré-candidato à reeleição, afirmou na sexta-feira 11 que prefere perder as eleições de outubro, fazendo o “certo”, em vez de praticar o “errado” e com isso inviabilizar financeiramente o Estado.
Segundo o chefe do Executivo estadual, o reajuste de 10,06%, que prometeu enviar o Legislativo ainda ontem custará R$ 4 bilhões por ano aos cofres mineiros.
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“Eu já falei e repito: prefiro fazer o certo e não ser eleito, do que fazer o errado, ser eleito e deixar o Estado inviável. Eu estou aqui para fazer aquilo que o estado dá conta de pagar”, afirmou Zema.
O político do Novo ainda disse ser favorável a conceder reajustes com porcentuais superiores, mas que opta pela responsabilidade. O governador afirmou que, caso os deputados elevem o porcentual de reajuste proposto, vetará a iniciativa.
“Claro que nós queríamos dar muito mais, inclusive em um ano eleitoral. Para mim, seria muito conveniente chegar e falar que vamos dar 20%, 30%, 40% (de reajuste). Seria uma maravilha. Mas, para mim, o que vale mais é a responsabilidade”, disse o governador.
“Esse reajuste de 10,06% está custando anualmente para o Estado R$ 4 bilhões. Vamos fazer um esforço gigante para acomodar, mas vamos fazer. Lembro que as forças de segurança, até o momento, foram as únicas que tiveram reajuste no nosso governo: 13% e agora mais 10% e como é um reajuste cumulativo com outro, isso dá mais de 24%”, afirmou.
Zema chegou a anunciar que o reajuste de 10,06% retroativo seria pago para todos os funcionários, inclusive aposentados e pensionistas, mas foi corrigido minutos depois pela secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto (PSDB), que esclareceu que o retroativo a janeiro seria pago apenas para os profissionais da segurança, saúde e educação.
Zema disse também que o novo projeto ao Legislativo vai incluir uma elevação do valor do auxílio-fardamento das forças de segurança — pulam de R$ 1.800 para R$ 7.200, por meio do aumento das parcelas recebidas pelos policiais, que passam de uma por ano para quatro.
Operação padrão para atinge Detran e penitenciárias
Há 19 dias, as forças de segurança de Minas Gerais adotaram “operações padrão”. Isso tem afetado o atendimento à população, sobretudo no Departamento de Trânsito (Detran), e nas visitas aos presos nas penitenciárias estaduais.
Os policiais fizeram três protestos no período, nos dias 21 e 25 de fevereiro, e 9 de março. Exigiram recomposição salarial desde 2019.
Os profissionais de segurança alegam que Zema não cumpriu um acordo que previa reajuste salarial de 41% até 2021. Desse montante, somente 13% foi efetuado.
Há uma semana, o governador havia anunciado a recomposição de 10,06% para todo o funcionalismo, inclusive aposentados e pensionistas. Agora, anuncia que vai pagar retroativo a janeiro de 2022, para a segurança, educação e saúde.
Na terça-feira 8, os profissionais de educação de Minas Gerais aprovaram greve em assembleia. Mas no dia seguinte a iniciativa foi barrada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).
A Corte determinou que os servidores encerrassem o movimento. Em caso de descumprimento, o sindicato da categoria terá de pagar multa de R$ 100 mil por dia.
“Concedo a tutela de urgência, e determino a suspensão da greve deflagrada (…) bem como ainda o imediato retorno dos servidores da educação básica (…), escreveu o desembargador Raimundo Messias Júnior em sua decisão, na quarta-feira 9.
O sindicato da categoria (Sind-UTE) informou que vai recorrer da decisão do TJ-MG.
Com informações do Estadão Conteúdo
Parabéns Zema! Terá o meu voto! Atitude de estadista, que não se via há muito tempo em Pindorama.
Muito cidadão comum, penou durante os ultimos anos, ao contrário dos funcionários públicos e aí entram essas policias que, durante os dois anos de pandemia, receberam regularmente seus salários todos os meses e cupriram ordens inconstitucionais de descer o relho na população e bateram no cidadão comum até com um certo sadismo, são uns sádicos covardes. Pois bem, agora está na hora de pagarem e digo que nem castigo é, pois continuarão recebendo seus salários regularmente, como sempre. Não fizeram por merecer nem os salários que agora recebem.
É o tal caso: Bateram no cidadão pagador de impostos durante a pandemia e agora o cidadão deixou de pagar os impostos por conta de suas atitudes ilegais do “fique em casa” e agora não existe arrecadação suficiente para sustentar esses biltres. Bem merecido.
Deixa de falar besteira cidadão. Vá estudar para ser um funcionário publico. Quando os juízes vagabundos do judiciário aumentam seus salários, você deve ser um dos que ficam caladinho e nada fala.
O governador Zema é o que restou do Novo.
Fazer igual luladrão e coronel ciro é fácil. Vamos fazer dinheiro na casa da moeda e distribuir adoidado. Daí irão comer papel. Sem o respectivo aumento de produção, alimentos e etc, a maior quantidade de papel moeda não serve para nada.
Ainda, há otários que acreditam em propostas de que o ciro vai limpar o nome dos caloteiros que estão no cerasa. De que pode colocar a gasolina a 1 real. kkkkk