Durante seu depoimento desta quarta-feira, 5, à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich tomou uma bronca do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), após responder de forma evasiva a algumas questões de parlamentares acerca das orientações do ministério sobre a utilização de cloroquina no tratamento da covid-19.
Dirigindo-se a Teich, Aziz afirmou que era perda de tempo “trazer para depor uma pessoa que não se lembra” de muitos fatos relacionados à sua passagem pela pasta. “Não sabe isso, não sabe aquilo, não sabe quem interveio… Então, fica difícil para a gente. Ele está sob juramento aqui”, criticou o presidente da CPI.
Leia mais: “Teich elogia Pazuello, mas afirma que cargo de ministro deveria ter sido ocupado por técnico”
Teich rebateu. “Eu não tenho conhecimento jurídico para opinar. Se, dentro da lei, uma pessoa prescreve um remédio que pode levar à morte e isso é considerado crime, isso vai ser um crime. Minha preocupação aqui é que eu não tenho conhecimento jurídico”, desconversou o ex-ministro. “Agora, que é errado você prescrever nebulização com comprimido de cloroquina, claramente é.”
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) interferiu na discussão e tentou tranquilizar Teich sobre a intenção dos senadores com as perguntas a respeito da cloroquina. “Não vou questionar cloroquina. Só estou querendo entender o posicionamento médico sobre a prescrição de um medicamento”, afirmou. “Está havendo uma tentativa de criminalizar a cloroquina. Não se trata aqui se Vossa Excelência determinou o uso [do medicamento] ou não.”
Leia mais: “À CPI, Teich afirma que deixou governo por não ter ‘autonomia’”
CPI constituída com a única finalidade de criminalizar o Presidente da República, só não enxerga quem é abobalhado ou safado! Como as respostas dos ex-ministro não foram nessa direção, a frustração ficou mais que evidente! O circo também teve direito a cenas de barraco, lamentavelmente exibidas pela da bancada feminina do Senado, que envergonhou as mulheres conscientes do país. A bancada feminina não tem representantes na comissão, e deveria ter exigido seu direito de participação quando da escolha, pelos partidos políticos, dos componentes da referida comissão. Em caso de negativa, poderiam ter ido pleitear seu direito junto ao Poder Judiciário, o que não fizeram. Agora, não adianta rosnar valentia aos gritos, sob a ridícula alegação de que as mulheres inspiram medo nos componentes da tal comissão! Foi cômico, não tivesse sido trágico! Espetáculo deprimente, que deve ter causado péssima impressão no ex-ministro!
Sugiro convocar o Uip, lá de São Paulo, pra ele falar alguma coisa sobre a hidroxicloroquina. Pra esclarecer se é ou não é crime prescrever um remédio que existe há 70 anos.
A) Serra, o ladrão, foi ministro da saúde e ninguém reclamou; B) Omar, o pedofilo, tb não se lembra daquela CPI.
Bobagem. O Lula também não lembra de nada. É tudo de amigos.