Em audiência na Comissão de Educação do Senado nesta quinta-feira, 7, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, negou irregularidades e defendeu o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Marcelo Lopes da Ponte foi questionado sobre relatos de prefeitos de que dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos, pediam propina para ajudá-los a destravar recursos do FNDE. No entendimento dele, “terceiros” usaram o nome dele e de Ribeiro.
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“O ministro Milton Ribeiro é pessoa da minha mais elevada estima, de cordialidade e respeito. Acredito na conduta dele, na postura que teve frente ao Ministério da Educação. Minha relação com ele sempre foi a melhor possível. Acredito que terceiros usaram o nome dele o meu, eventualmente, para se gabaritar ou para fazer lobby sem a nossa autorização”, pontuou.
Marcelo Lopes da Ponte disse que foram suspensos preventivamente repasses do fundo aos municípios citados nas denúncias de corrupção. Ele Salientou que nenhum funcionário do FNDE está envolvido e que nenhum dinheiro chegou a ser liberado, mas empenhado, ou seja, reservado.
Ele confirmou que Gilmar e Arilton estiveram presentes em agendas da pasta e que, nesses encontros, discursavam e ministravam orações. “Eu os conheci em uma agenda no MEC; minha relação foi enquanto convidado. Participaram de algumas agendas, não sei precisar o número. Faziam alguma fala, alguma oração. Era o que eles geralmente faziam”.
O presidente do FNDE também negou irregularidades em um pregão para a compra de ônibus escolares que foi suspenso por suspeitas de sobrepreço.
O defensor do aborto não tem medidas nem limites para voltar ao poder. Daqui até as eleições devemos tomar muito cuidado com o noticiário.
mais um pastel de vento, como dizia o Sérgio Morno, cheio de nada por dentro.