Prisão domiciliar para Queiroz é vista pelos mais próximos como um passo adiante no alinhamento com o governo. O ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ, não nega o desejo de ser indicado por Bolsonaro ao STF
O ministro José Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), teve seus motivos jurídicos para decidir conceder o pedido de habeas corpus de Fabrício Queiroz, policial aposentado e ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Mas, também, teve motivos pessoais para adotar tal decisão.
A amigos próximos, Noronha não esconde o desejo de ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF). O alinhamento com o governo não é recente. O ministro atendeu a interesses do governo em 87,5% das medidas individuais tomadas de 1º de janeiro de 2019 a 29 de maio deste ano, apontou o Estadão Conteúdo.
Mas a decisão de soltar de Queiroz em meio às suspeitas de uma possível delação por parte do ex-assessor de Flávio é, para os mais próximos, um sinal claro do passo adiante que Noronha pretende dar rumo ao STF. “É mais um aceno. Ele não nega a expectativa de ser indicado para o STF, e que a indicação agradaria ele e muita gente”, destaca um aliado.
O presidente do STJ é respeitado entre os ministros do STF e dentro do Congresso, sobretudo na bancada mineira. Os amigos dizem que ele é muito reticente em relação a Sérgio Moro. A saída do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, uma pessoa que não gostava, fortaleceu o elo entre Noronha e o governo.
Alinhamento
A concessão de prisão domiciliar a Queiroz e sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar, pode ter sido uma das últimas decisões em alinhamento com o governo. No caso de Queiroz, embora não atinja diretamente o Executivo, decisões relacionadas ao ex-policial são usadas politicamente contra Bolsonaro. Isso porque, em 27 de agosto, Noronha deixa a presidência do STJ.
Sem a presidência do STJ, que será ocupada pelo ministro Humberto Martins, Noronha não terá mais tanta visibilidade para disputar com seus “concorrentes”. Entre eles, os ministros da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira.
Pizza?
Revista Oeste virou O Antagonista?
Mais um passo para a irrelevância.
Que outra decisão poderia ser tomada sob o ponto de vista do princípio mais caro à justiça, o da imparcialidade?
Qual a penalidade para “rachadinha”?
Quantos bilhões serão recuperados para o erário?
Prisão casuística? Ou não?
Jornalismo? Isto?
Quer dozwrvque os juízes só tem que ser contra o governo? Se um.deles tem bom.sendo e por que se alinhou ao governo. Isto é muito simplista, agora, diante do atual quadro do stf, Noronha até que seria u.oxigenação . O STF es precisando e muito
Parei de entrar no site antagonista ja a um bom tempo pq notoriamente virou esquerdista ai parei de ir tambem no site renova Midia que virou Midia Group china e sera que vou ter que cair fora desse site tambem
Achei a reportagem meio maldosa. Coisa que o Antagonista faz toda hora (além das noticias plantadas, este foi um dos motivos porque parei de lê-lo) . Todos que tomam uma decisão que pode favorecer o governo, tem necessariamente uma segunda intenção.
Té explicado a pizza!