Ao menos 19 tribunais de Justiça no Brasil já se ajustaram à resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que concede aos juízes a licença compensatória. O benefício permite a integrantes da categoria tirar o equivalente a uma folga a cada três dias do ano.
A licença equipara os direitos e deveres da magistratura aos do Ministério Público. O benefício está na Resolução 528, de 20 de outubro de 2023, do CNJ, sob assinatura do presidente do órgão e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Juízes não vão pagar IR sobre compensação
O privilégio tem limite de dez licenças por mês, ou seja, até 120 dias de folga anuais. Além disso, há 60 dias de férias aos quais os magistrados têm direito. Quem preferir pode converter as folgas em dinheiro. A compensação fica fora dos descontos do Imposto de Renda (IR) e do teto constitucional do funcionalismo público, correspondente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (R$ 44.008,52).
Por enquanto, não há uma estimativa precisa sobre o custo do benefício para os cofres públicos. Contudo, conforme o site Congresso em Foco, a conta é alta. Levantamento da ONG Transparência Brasil mostra que a licença compensatória consumiu pelo menos R$ 284 milhões do Tesouro até maio deste ano.
Analistas, aliás, consideram os números subestimados em razão principalmente das diferentes formas com que o pagamento aparece nos contracheques de juízes e de desembargadores. O Distrito Federal e mais 18 estados já incorporaram o benefício.
Quem já aderiu ao benefício da licença compensatória
- Acre
- Amazonas
- Bahia
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Norte
- Roraima
- Sergipe
- Tocantins
Uma das cortes que absorveram o benefício mais recentemente é o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, que editou primeiramente uma resolução sobre o assunto em 19 de julho deste ano. Nela, justifica que a oferta da licença é um instrumento para “aumentar a produtividade” dos magistrados.
As medidas favorecem aqueles que exercem funções específicas, tais como presidentes de turma e de sessões, assim como juízes e desembargadores com acúmulo de acervo processual. As regras, contudo, variam de acordo com cada tribunal.
Leia também: “Sindicato de juízes”, reportagem de Loriane Comeli e Silvio Navarro na Edição 235 da Revista Oeste”
É o efeito ERICA Hilton nas horas de trabalho da justiça.
Tudo atrasado e nada funciona alem de exer as varas com mais juizes ano a ano.
Há tempo que espero alguma notícia boa vinda de alguma das togas altas. Ilusão. Privilegiam-se a si mesmos e se aliam às castas mais caras do mundo, às ditaduras africanas.
Outro absurdo deste país
Todos são iguais perante a lei, mas, alguns são mais iguais que os outros.
Gente pilantra, vagabunda e parasitas do povo brasileiro.
O Judiciário é, hoje, o câncer do nosso País. Poderia ser um forte aliado para combater as falcatruas, inclusive as do Legislativo. Mas está muito preocupado com seu próprio bolso para isto. É vergonhoso!
E a Justiça Globalista que abraçou o típico funcionário público Lulista, trabalhar pouco e ganhar muito bem.
É um deboche com o Povo Brasileiro!! Justiça cara, corrupta e ineficiente! Segundo o ” Boca de Veludo ” a Justiça Brasileira é uma das melhores do mundo com apenas alguns desvios remuneratórios, aqui e ali !!
É uma festa. Quem não gostaria de 4 meses de férias remuneradas? E a produtividade dessa gente (duvido q conheçam o termo) é muitíssimo baixa. Vc entra com um processo hoje e se tiver sorte o caso é encerrado em 10 anos. E são eles q mandam na política. Pobre Brasil.