Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a linguagem neutra em Rondônia, docentes do Distrito Federal (DF) discutem adotar o dialeto não binário. Para a diretora do Sindicato de Professores do DF (Sinpro-DF), Marcia Gilda, a medida tem de ser reconhecida nas salas de aula.
“A linguagem neutra permite que todas as pessoas tenham o direito de existir”, disse Marcia, ao site do Sinpro DF. “Ainda temos vários professores e professoras que não concordam ou questionam a linguagem neutra. Uns acham que é mudar a língua portuguesa. E não é nada disso.”
Segundo a diretora do sindicato, há muitos “professores e professoras severamente perseguidos” por usarem a linguagem neutra.
Marcia disse ainda que o papel da escola é “colaborar na formação de pessoas que reconheçam e respeitem a diversidade” e falou em liberdade de cátedra.
Na semana passada, o STF derrubou uma lei de Rondônia que impedia o uso do dialeto não binário.
A decisão plena do STF deve atingir leis semelhantes aprovadas em outros Estados e municípios. Isso porque a decisão produz o chamado efeito vinculante, firmando entendimento a ser aplicado em casos similares.
Em 2021, a Assembleia do Estado barrou o dialeto na grade curricular e no material didático de instituições de ensino locais, públicas ou privadas, além de editais de concursos públicos. O governador chancelou o texto.
Leia também: “A estupidez da linguagem neutra”, reportagem publicada na Edição 62 da Revista Oeste
Com um ensino tão horrível quanto o nosso, é triste ver esses professores dedicados a essa causa tão desnecessária! Lamentável ver alunos com o ensino médio completo mas na verdade são semianalfabetos!
Professor discutindo isso ou aquilo, que coisa! Vide exemplo de seus alunos analfabetos funcionais, que coisa!
De uma coisa podem ter certeza. A discussão será realizada num idioma parecido com português…
O que se discute no exterior? Guerra, crises de abastecimento, crises de energia, derramamento de cloreto de vinil em um rio de Ohio que vai afetar milhões de pessoas…
O que nossos professores “debatem” (Porque é óbvio que não existe debate em ambientes assim; ou você concorda ou tá ferrado)? Acabar com a língua do nosso país porque meia dúzia acham ela ofensiva…
Não tenho preconceito nenhum – convivo com todo tipo de gente.
E até hoje não conheci ninguem que solicitasse o uso de pronome neutro.
O proprio TSE declarou que em 2022 que apenas 48 mil pessoas solicitaram uso de pronome neutro no titulo de eleitor.
E uma linguagem usada por uma minoria minima.
Enquanto isso temos 9 milhões de pessoas deficientes auditivas.
Deveríamos estar lutando para implantação da linguagem de sinais.
Parece que uma minoria tem que sobrepor uma maioria. A linguagem binária não faz parte do contexto da língua portuguesa. Tenho pena das crianças que estarão submetidas a esse ideologismo sem precedentes.
Me impressiona ver uma professora demonstrar absoluto desconhecimento da língua portuguesa.
Estão destruindo nosso país e como se não bastasse,agora irão destruir nossa linguagem.