Douglas Garcia e Gil Diniz deixam o partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República
Deputados estaduais de São Paulo alinhados com o discurso do presidente Jair Bolsonaro, Douglas Garcia e Gil Diniz não integram mais o quadro de filiados do Partido Social Liberal (PSL). Isso porque eles foram expulsos da legenda. A decisão a respeito da dupla foi tornada pública na noite desta quarta-feira, 15.
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Em nota, a executiva paulista do PSL garante que o motivo do processo de expulsão foi a realização de “atividades políticas contrárias ao regime democrático”. Nesse sentido, o comando do partido em São Paulo acusa os dois parlamentares de atentar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e os ministros da Corte em manifestações.
O PSL avisa que a análise em relação à conduta de Douglas Garcia e Gil Diniz foi feita pelo conselho de ética no Estado. Dessa forma, as duas expulsões foram chanceladas. Expulsões feitas apesar de os dois políticos negarem as acusações, segundo registra o próprio partido, que em 2018 viu Jair Bolsonaro, seu então filiado, vencer a corrida pela presidência da República.
“A defesa da democracia e o fortalecimento das instituições”
“O PSL tem, em seus princípios históricos, a defesa da democracia e o fortalecimento das instituições como fundamentos inalienáveis, pelos quais todos que optem por se filiar ao partido têm ciência clara e ampla”, diz o partido na nota assinada por seu presidente em São Paulo, o deputado federal Júnior Bozzella. Além disso, ele é vice-presidente nacional da sigla.
Ativos nas redes sociais, Douglas Garcia e Gil Diniz ainda não usaram seus perfis para comentar a decisão tomada pelo comando do PSL.
Íntegra da nota
Confira, abaixo, a íntegra da nota oficial divulgada à imprensa pelo PSL de São Paulo.
Em reunião do Conselho de Ética da executiva estadual do PSL em SP, foi deliberada a expulsão dos deputados estaduais Douglas Garcia e Gil Diniz, por práticas que afrontam o estatuto do partido, ao qual todos os filiados são submetidos, especialmente no que se refere ao seu artigo 7º do Código de Ética, que veda atividades políticas contrárias ao regime democrático, caracterizadas pela conduta dos dois deputados em manifestações que atentam contra o STF e seus ministros. Aos dois representados foi dado irrestrito direito de defesa, onde não negaram os fatos a eles imputados.
O PSL tem, em seus princípios históricos, a defesa da democracia e o fortalecimento das instituições como fundamentos inalienáveis, pelos quais todos que optem por se filiar ao partido tem ciência clara e ampla.
Deputado Federal Bozzella – Presidente do Diretório Estadual do PSL de SP
Eu entendo que era isso que eles queriam.
Toca o barco.
Com certeza vão estar bem melhor onde quer que se filiem.
Esse partido nanico se afunda cada dia mais!
É, parece que este psl é uma farsa.
O PSL é uma legenda condenada !
Lamber as botas do STF foi demais!!!
Sou totalmente leiga sobre este assunto, mas não é melhor para eles?