O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) marcou na segunda-feira 16 o ponto de partida de sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo, com a primeira reunião de sua coordenação política. O encontro reuniu representantes de cinco partidos de esquerda, Psol, PT, PCdoB, PV e Rede, que formam a base da candidatura psolista. Na reunião, o presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar da campanha paulistana.
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Em agosto, o diretório municipal petista formalizou o apoio à candidatura de Boulos — ficando de fora da disputa pela capital paulista pela primeira vez desde a redemocratização.
Boulos, por sua vez, afirmou que mantém interlocução com outros dois partidos: Avante e PDT. Segundo ele, a proposta é dialogar com todo o campo “progressista” neste momento. Até o fim deste ano, o psolista planeja percorrer todas as 32 subprefeituras de São Paulo.
No evento em que o PT reforçou que Lula vai atuar na campanha do psolista, Boulos também criticou a gestão de seu principal adversário e prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). O deputado alegou que o emedebista não tem uma visão de longo prazo para a cidade. Ao mesmo tempo, Boulos acenou para o centro ao elogiar o legado das administrações Gilberto Kassab (PSD) e Bruno Covas (PSDB).
“O prefeito gosta de explorar estereótipos, caricaturas e fake news a respeito de minha trajetória política”, disse Boulos. “Estou ansioso para a eleição do ano que vem, quando chegar o debate eleitoral para fazer uma comparação de biografias com o prefeito Ricardo Nunes”, prosseguiu ele. “Eu saberei dizer tranquilamente onde eu estive, o que eu fiz nos últimos 20 anos. Tenho dúvidas se o prefeito Ricardo Nunes vai ter a mesma tranquilidade.”
Boulos, PT, Lula e críticas a país sob ataque terrorista
Questionado sobre as críticas feitas por adversários a respeito de seus posicionamentos sobre a greve dos metroviários e o conflito no Oriente Médio, o pré-candidato afirmou que não abrirá mão de suas convicções. O ex-secretário de Saúde Jean Gorinchteyn chegou a abandonar a pré-campanha de Boulos e criticar o deputado por não condenar o grupo terrorista Hamas, que sequestrou, estuprou e assassinou civis, em Israel. Depois disso, o deputado passou a criticar atuação o grupo terrorista, mas responsabilizando Israel, país agredido por terroristas, por agravar o conflito.
“Se tem uma coisa que eu não farei — nem nessa campanha, nem em nenhuma outra — é abrir mão das minhas convicções”, afirmou Guilherme Boulos. “A política não pode ser vale-tudo. A política não é um balcão de mercado onde se negociam ideias. Estou na política porque acredito que ela é a ferramenta mais poderosa e fascinante que existe para a gente combater as desigualdades sociais.”
Com apoio do PT e de Lula, a liderança da campanha de Boulos será conduzida por seu chefe de gabinete, Josué Rocha, ex-coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), junto com Laércio Ribeiro, presidente do PT na cidade de São Paulo. O deputado estadual Antonio Donato (PT-SP) assumirá a responsabilidade de coordenar o programa de governo.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado
70% da população votou na volta da corrupção e com certeza ela quer comandar tudo, falta pouco.
Deviam ir apresentar em Gaza o prefixo ‘musical’ do desgoverno e dançar aquela musiquinha da amiga do Batman. Certamente levantariam o moral dos terroristas do Hamas que até já estão pedindo trégua, né?
Deus ilumine a cabeça dos paulistanos para não eleger esse facínora como prefeito de São Paulo, será o fim da cidade.
Para o bem ou para o mal, para o melhor ou para o pior, este é o nosso circo e estes são os nossos palhaços.
o problema é que nós podemos ser vítimas desses palhaços monstruosos!
Faça isso, é o que há de melhor para o nosso candidato de Direita ganhar! São Paulo é conservador.
Claramente B_O_S_T_A ao quadrado.
Maior receio que esse Boulos vire outro “Lula” com essa imagem falsa de pai dos pobres para todos os esquerdistas do Brasil votarem nos proximos 40 anos. Misericordia com o Brasil meu deus