Discussão ganhou força depois de pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro tem discordado de governadores e prefeitos em relação a medidas de restrição adotadas por causa da pandemia de coronavírus.
Durante pronunciamento nesta terça-feira, 24, Bolsonaro defendeu o “isolamento vertical” como forma mais adequada para lidar com a situação, já outros políticos defendem o “isolamento vertical”.
Mas, afinal, qual a diferença?
O isolamento vertical, defendido pela ala bolsonarista, é menos radical e propõe que apenas idosos, pessoas com problemas de saúde preexistentes, infectados e indivíduos com sintomas de coronavírus fiquem confinados. O restante da população poderia voltar às atividades diárias.
A principal crítica ao isolamento vertical é que os mais jovens poderiam ser infectados com coronavírus e, ao voltar para casa, poderiam transmitir a doença para pessoas dos grupos de risco.
Já o isolamento horizontal é mais amplo e prevê que todos fiquem em casa. Essa opção foi adotada, por exemplo, pelos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
A principal crítica ao isolamento horizontal é o impacto econômico do confinamento em massa.
Para a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), quando a covid-19 chega à fase de disseminação comunitária, como ocorre no Brasil, a maior restrição social, com o fechamento do comércio e da indústria não essencial, “se impõe”.
Segundo o presidente da entidade, Clóvis Arns da Cunha, a restrição mais ampla “está sendo tomada em países europeus desenvolvidos e nos Estados Unidos”.
A SBI ainda afirma ter enorme preocupação com o impacto da pandemia nos empregos e sustento das famílias, mas, no momento, o distanciamento social é fundamental.
Pois e,países europeus “desenvolvidos” e nos Estados Unidos,que também e “desenvolvidos” .
Coisa que o Brasil não e!