Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram contra o salvo-conduto para Jair Bolsonaro, em caso de eventual prisão.
A Corte está analisando, no plenário virtual, um habeas corpus (HC) preventivo, de autoria do advogado Djalma Lacerda, que não representa o ex-presidente.
Bolsonaro é investigado por supostamente incitar um golpe de Estado, que culminou no 8 de janeiro. Dessa forma, Lacerda entrou com o HC.
Por ora, Nunes Marques, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin decidiram recusar o pedido. Alexandre de Moraes se declarou impedido.
Jair Bolsonaro é investigado no âmbito do 8 de janeiro
No STF, Bolsonaro figura como investigado em um dos inquéritos que apura o 8 de janeiro. O ex-presidente teria incitado o protesto, que terminou com a depredação dos prédios dos Três Poderes.
Conforme Djalma, que rebateu o teor da investigação, Bolsonaro “está sendo alvo de severas investigações levadas a cabo contra sua pessoa”.
Ao rejeitar o HC, o relator Nunes Marques observou que Bolsonaro e sua defesa não se manifestaram oficialmente sobre esse pedido.
“É preciso ressaltar que não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, argumentou o ministro do STF.
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Olho para foto ilustrando os 08 de janeiro e custa-me crer que o Presidente pudesse ser alvo da acusação de incitamento a algum tipo de golpe. As pessoas que fazem parte da fotografia carregam bandeiras, não carregam armas apenas participam de manifestação que, quando muito revela imensa contrariedade e tristeza pelo resultado das eleições presidenciais.
Esses Prédios já foram depredados outras vezes nesses governos esquerdistas e não aconteceu nada, nem um pio.
Já passou da hora de encerrar esse assunto. Está difícil, a cada retomada a desmoralização e a credibilidade dos envolvidos caem um muncadim.