Saída de DEM e MDB esvaziou poderes de Arthur Lira, líder do Progressistas. Expectativa é que outros partidos deixem a base governista
A saída do DEM e do MDB do chamado Centrão da Câmara dos Deputados esvaziou os poderes do líder do Progressistas, Arthur Lira (AL). Isso pode comprometer a formação de todo o bloco parlamentar que hoje dá apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Deputados que estão no Centrão admitem que esse movimento deve iniciar uma debandada de mais integrantes do bloco. Outra consequência direta é a possível formação de grupos independentes de congressistas.
Revista Oeste: “O xadrez do Centrão”
Antes do racha, o Centrão tinha 221 deputados. Agora, sem o DEM e o MDB, o bloco encolheu para 158 deputados. DEM e MDB podem atuar até mesmo na oposição a Bolsonaro, dependendo da pauta em análise pela Câmara. Além disso, integrantes de outros partidos como Solidariedade, Pros e Avante já sinalizaram descontentamento com o governo e podem também deixar o bloco. Membros de Solidariedade, Pros e Avante reclamam de falta de espaço dentro do governo federal. Assim, a expectativa é que a aliança de deputados comandados por Lira se atenha a congressistas de partidos como PL, PSD, Progressistas e PTB, esse último do ex-deputado Roberto Jefferson.
Rodrigo Maia x base governista
A saída de DEM e MDB do Centrão foi incentivada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A decisão ocorreu após Lira ter articulado contra a aprovação da PEC do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), na semana passada. A mobilização de Lira irritou integrantes do DEM e do MDB, principalmente pelo fato de que uma eventual extinção do Fundeb iria atingir aproximadamente 1,3 mil prefeitos dos dois partidos. Hoje, o Fundeb é a principal fonte de recursos na educação básica em todo o país.
A expectativa agora é que DEM e MDB formem um bloco independente na Câmara e já existem conversas para que outros partidos integrem essa nova aliança como o Republicanos, o PSC e até o PSL, que hoje tem como líder o deputado Felipe Francischini (PR).
Brigando por causa da divisão do dinheiro!!!
Eles voltam, tudo é uma questão de preço.
Rachar o CENTRÃO, este é o PLANO.
É a tentativa aberta de se imperar o fisiologismo.