Parlamentares que integram a bancada evangélica ameaçam deixar a base de apoio ao presidente após suas indicações não passarem pela análise do Planalto
Assim como o Centrão, integrantes da bancada evangélica tentaram conquistar espaço no governo de Jair Bolsonaro por meio de indicações para cargos do Executivo. No entanto, o grupo passou a mostrar descontentamento após as indicações não passarem pela análise de currículos do Palácio do Planalto. Agora, como Oeste mostrou, o grupo passou a condicionar seu apoio ao presidente à indicação de Ricardo Caldas para o Ministério da Educação.
Segundo integrantes ouvidos por Oeste, o presidente deixou de prestigiar os evangélicos há algum tempo, porém o descontentamento cresceu durante o período de pandemia. Ainda em abril, Bolsonaro chegou a receber o deputado David Soares (DEM-SP) para tratar sobre o perdão de impostos devidos à Receita Federal. O parlamentar é filho do missionário R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus.
Somente a instituição religiosa do pai de David acumula R$ 144 milhões em débitos na Dívida Ativa da União — terceira maior na lista de devedores que somam passivo de R$ 1,6 bilhão. Na época, Bolsonaro chegou a tratar sobre o assunto com o secretário especial da Receita Federal, José Barroso. Entretanto, a demanda não foi atendida pelo presidente, e o deputado acabou tentando conseguir o perdão das dívidas da igreja por meio de uma emenda jabuti [proposta sem relação com o texto original] em uma medida provisória. Até o momento a MP ainda não passou pelo Congresso.
Católicos
Outro ponto que deixou a bancada evangélica “enciumada” foi a aproximação de Bolsonaro com TVs católicas. No mês passado o presidente se reuniu com líderes da igreja e chegaram a tratar das outorgas para expansão da rede de comunicação além da liberação de anúncios estatais.
Agora, o novo ministro das Comunicações, Fabio Faria, tenta pacificar esse ponto. Nos últimos dias o chefe da pasta esteve reunido com diversos integrantes da bancada evangélica para discutir o mesmo tema. “O Bolsonaro não tem resolvido nada da igreja, ou ele terceiriza ou temos que tentar pelo Congresso”, comentou um integrante da bancada ouvido por Oeste.
Gente, uma PROPOSTA DESSAS DO RR SOARES É O FIM!! Que vergonha!! O RR e nem seu filho representam os evangélicos, tampouco o Conselho Nacional de Pastores do Brasil (CNPB). Não é atoa que Bolsonaro manteve distancia segura dos pedidos ABUSIVOS da bancada.
O presidente DEMOcrata quer usar o ORÇAMENTO GIGANTE do MEC como fonte de renda?? O que é isto???
*O líder DEMOcrata…