O presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta quarta-feira, 4. Ao lado dele, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) explicou, amparado em inquérito aberto pela Polícia Federal, como as urnas eletrônicas de primeira geração, utilizadas nas eleições brasileiras desde 1996, podem ser fraudadas. O leitor de Oeste pode acompanhar a repercussão do tema neste link.
– Conforme prometido em entrevista ao "Pingos nos Is", segue os documentos que comprovam, segundo o próprio TSE, que o sistema eleitoral brasileiro foi invadido e, portanto, é violável:
Inquérito 1468 da Polícia Federal:https://t.co/Y1WSSHWhhO
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 5, 2021
Segundo Barros, um hacker comunicou ao portal TecMundo, em novembro de 2018, que havia invadido o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na mensagem, o homem afirma que as falhas e vulnerabilidades de aplicações desenvolvidas pelo próprio TSE facilitaram o acesso ao sistema. A partir disso, o hacker conseguiu acessar a rede interna do TSE. Como resultado, obteve acesso a diferentes máquinas do órgão eleitoral.
Dentro do sistema, o invasor conseguiu acessar códigos-fonte, documentos sigilosos e credenciais, como o login de um ministro-substituto do TSE e os de diversos técnicos de informática ligados à alta cúpula de tecnologia da informação do órgão eleitoral.
Tribunal Superior Eleitoral assume que o sistema foi invadido
Em novembro de 2018, a ministra Rosa Weber, então presidente do TSE, solicitou à Polícia Federal (PF) a abertura de um inquérito para investigar as alegações do hacker. O órgão eleitoral admitiu que houve registro de invasão de seu sistema por meio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco.
De acordo com a PF, buscou-se identificar quais foram as portas de entrada utilizadas pelo invasor. Como resultado, notou-se que o hacker conseguiu acesso aos sistemas do TRE da Paraíba e do Rio Grande do Norte, estabelecendo conexões indevidas — uma delas foi efetuada com o login do coordenador de infraestrutura do TSE, cujo nome não foi revelado.
Em resumo, o hacker obteve as senhas de acesso do sistema dos TREs e invadiu a rede interna do TSE. O documento conclui que o relato do invasor é condizente com a investigação do TSE.
O código-fonte das urnas eletrônicas
Conforme o TSE, uma das partes do sistema a que o hacker teve acesso é o portal de sessão do voto informatizado. É nessa parte do sistema que está o código-fonte das urnas eletrônicas.
O secretário-substituto de tecnologia da informação, cujo nome não foi revelado, afirma que esses equipamentos eram responsáveis pela compilação dos softwares na versão Windows e Linux. Em execução nesses equipamentos estavam os jenkins, configurados pela equipe do portal de sessão do voto informatizado.
Então, o hacker aproveitou a ausência de restrições e invadiu a parte do sistema responsável pelo código-fonte das urnas eletrônicas. Se o código-fonte for alterado, o sistema inteiro pode ser modificado, de maneira que a adulteração de votos se torna possível.
O TSE reconhece que o servidor estava acessível a todos, permitindo a cópia de todo o código-fonte.
Segunda fase das investigações
Na segunda fase das investigações, a PF solicitou ao TSE que enviasse o chamado arquivo log, responsável por conservar todo o histórico do software — quem acessou, em que data e quais modificações foram realizadas.
Então, o ministro-substituto do TSE — que teve a senha roubada — respondeu ao delegado da PF que, “devido a manutenções para solucionar travamentos no firewall do TSE, a equipe da Global IP — empresa terceirizada — fez reinstalação do serviço de gerência, não tendo o devido cuidado de não prejudicar os logs armazenados. Assim, informamos que o TSE não possui dados adicionais para repassar à Polícia Federal”.
Em resumo, o arquivo responsável por armazenar todo o histórico de alteração do software das urnas eletrônicas foi apagado. Portanto, a investigação de possíveis adulterações no sistema ficou inviabilizada.
Entenda o caminho do voto eletrônico
Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 69 da Revista Oeste
Parabéns Oeste, cada vez mais IMPARCIAL. Viva! Essa imparcialidade até assusta. Que beleza.
Barroso,cuidado
Se vc não obedecer, o Daniel pode te entregar
CANALHA
O TSE admitiu que pode ter havido fraude na eleição de Aperibé, RJ. Está lá, tudo documentado, o Barroso é um mentiroso sem caráter, um crápula sem moral, sem dignidade. Até quando aquele bandido continuará a sabotar a democracia brasileira? Por que não o prendem imediatamente?
SENHORES MINISTROS DO TSE: TENHAM A DIGNIDADE DE DEIXAR SEUS CARGOS!!! OS CIDADÃOS CONTRIBUINTES AGRADECEM”
Muita sujeira essa instituição eleitoral! Se não tem condições de exercer sua obrigação só me resta concluir que não deva existir!
É preciso ser planejado um Plano B caso o voto impresso não seja aprovado pelo Congresso Nacional: vide PROPOSTA ALTERNATIVA AO VOTO IMPRESSO SEM NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DE PEC E SEM A SUA IMPRESSÃO. Garante 95% de confiabilidade ao resultado das eleições e com custos mínimos… https://youtu.be/ebVV0EldkOY
Deputados e Senadores, cumpram seu dever constitucional! Iniciam processo de impeachment contra Barroso e Alexandre de Moraes. Ambos atentam contra o estado democrático de direito! Não se acovardem!
Só dois tipos de pessoas não concordam com a urna auditável: o mal caráter e o desinformado.
O mais horrendo dessa história, é que esse grupamento de Ministros, junto com alguns técnicos do TSE e a própria PF, além de esconderem o fato da invasão do hacker aos servidores do TSE, e posse do software das Eleições de 2018, do povo brasileiro, o maior interessado na lisura das Eleições Nacionais, incentivaram e induziram a população a acreditar que Bolsonaro é um mentiroso e que, todos, somos lunáticos e mal-intencionados por tentarmos dar mais segurança às eleições brasileiras.
Se isso não é crime, é o quê?
Eis o porque dos americanos não aderir à dita cuja.
Ótima reportagem. Renuncia Barroso!
Fake news o título…
Leia a PROPRIA matéria. A invasão não foi na urna. Foram nos computadores/servidores do TSE. E no inquérito fala a msm coisa.
Pois é. Alguém sabe ler e interpretar – menos os senhores Einstein e Vitor. O hacker obteve TODO O CODIGO-FONTE (3 GB) e a CHAVE CRIPTOGRÁFICA (que é a mesma para TODAS AS URNAS), além de vários outros códigos e senhas. Isso compromete TODO O SISTEMA, inclusive as urnas, ou não?
Gravíssimo. Hoje Brasília não irá dormir.
Apagar o arquivo log impede de se saber o que foi alterado.
Gravíssimo.
O que mais é preciso, Barroso? Respondo: renuncie ao TSE. Com um mínimo de vergonha na cara, peça pra sair e pare de atrapalhar o Brasil com suas fake news anti democráticas, pelo amor de Deus!