A sessão do Congresso Nacional destinada a analisar os vetos presidenciais, prevista para acontecer na noite desta quarta-feira, 24, pode ser adiada por pressão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta tarde, líderes da Câmara dos Deputados estão reunidos com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para fechar um posicionamento sobre a sessão. A jornalistas, Lira disse que não é bom que a sessão seja adiada novamente, pois isso já ocorreu na semana passada.
De igual modo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), esteve reunido com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil).
Os líderes parlamentares desejam incluir na pauta o veto de Lula aos R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares de comissão, não obrigatórias. Contudo, a gestão petista alega que não tem de onde tirar o dinheiro para pagar as emendas.
Inicialmente, a ideia era negociar a derrubada parcial de R$ 3,6 bi, mas por contar com a aprovação do PL que restabelece o DPVAT — que não aconteceu — o governo não teria como pagar nem parte do valor.
Além da derrubada desse veto, os parlamentares querem derrubar o veto de Lula sobre o calendário de pagamento de emendas. A ideia é incluir esses dois vetos na pauta. Por outro lado, a Frente Parlamentar da Agropecuária defende a inclusão dos vetos relacionado ao setor, como o trecho barrado no PL dos Agrotóxicos.
Já parlamentares da oposição e do PL querem na pauta o veto ao projeto de lei que limita às saídas temporárias de presos. Caso a sessão do Congresso seja adiada, ficará para a semana do dia 6 de abril.
É só liberar uns pichulecos e tá tudo certo. Nosso maior problema chama-se centrão.
É a tal de barganha.