Nesta quarta-feira, 8, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Lula criaram uma “farsa de golpe” em relação aos eventos de 8 de janeiro de 2023. Para o pastor, na verdade, a classificação correta do caso é “baderna”.
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Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia desafiou o ministro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a contradizerem seus argumentos.
“Se Lula tivesse sido informado da possibilidade de golpe, ele teria assinado um GLO [Garantia da Lei e da Ordem] e colocado o Exército na rua, em Brasília, e acabava com a palhaçada”, disse, antes de concluir: “A prova [de que não teria havido tentativa de golpe] foi que não foi feito nada disso”.
Segundo Malafaia, a ideia de que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe é “a maior farsa de perseguição política”, liderada por Alexandre de Moraes e apoiada por Lula por interesses políticos. Ele também se referiu ao ministro como “ditador da toga”.
Pouca adesão ao ato de Lula e ‘esvaziamento político’
Em entrevista ao jornal Oeste Sem Filtro, da Revista Oeste, o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) falou a respeito do ato pela democracia realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, nesta quarta-feira, 8.
A data marca dois anos dos atos do 8 de janeiro de 2023. Para o parlamentar, a pouca adesão ao evento significa ”esvaziamento político”.
“Existe uma narrativa que está sendo construída pelo sistema, que foi usada politicamente”, afirmou Zucco. “Sabemos o que aconteceu em 8 de janeiro e somos contra depredação e dano ao patrimônio, que devem ser combatidos. Mas falar em golpe? Golpe foi tornar o Lula elegível, é ocupar ministérios com gente não técnica.”
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Além da baixa participação popular na Praça dos Três Poderes, as faltas de figuras importantes da política chamou atenção. Os presidentes da Câmara, Senado e STF, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Luís Roberto Barroso, respectivamente, como também vários governadores, não marcaram presença.