A Justiça da Argentina mandou prender 61 brasileiros que estariam foragidos naquele país. Essas pessoas respondem principalmente por acusações de participação nas manifestações do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, contra a posse de Lula da Silva na Presidência da República.
Atendendo a uma solicitação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Judiciário argentino decretou ordem de prisão no sentido de extraditar os investigados para o Brasil. Fontes oficiais confirmaram a decisão judicial, conforme relatou a Agência France Press (AFP).
Prisões começaram na Argentina nesta sexta-feira, 15
O despacho tem a assinatura do juiz Daniel Rafecas e refere-se aos brasileiros já condenados pelo STF e que estariam se escondendo em território argentino. A requisição para fins de extradição é de junho deste ano, conforme as autoridades brasileiras.
O pedido original citava 140 brasileiros. Segundo fontes da AFP, prisões ocorreram nesta sexta-feira, 15. A decisão judicial determina, assim, que se aplique as prisões em qualquer cidade argentina.
Ainda cabe recurso judicial para a decisão de extradição dos brasileiros. Eles podem pedir primeiramente refúgio ao governo argentino, explicou uma fonte. O atual presidente argentino, Javier Milei, já teve desentendimentos públicos com o presidente Lula da Silva.
Na América do Sul, Milei está ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que defende a anistia dos condenados do 8 de janeiro. Milei está entre as autoridades que participarão do G-20 no Rio de Janeiro a partir de segunda-feira.
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Entre os presos estão Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, e Rodrigo De Freitas Moro, de 34. Oliveira tem condenação de 17 anos de prisão. A polícia o prendeu na cidade de La Plata, a 60 quilômetros de Buenos Aires. A prisão teria ocorrido quando o brasileiro tentava fazer registro de refugiado no país. Na mesma cidade, autoridades prenderam Rodrigo de Freitas, com condenação de 14 anos. Ele tratava de documentação de migração.
Fernando Collor foi condenado por corrupção, mas ainda não foi preso; entenda
Os perseguidos pelo ditador Moraes., tiveram um julgamento sem individualização de conduta , condenados por um golpe que não existiu e sim uma baderna, onde o governo federsl se omitiu e deixou rolar e sumiu com as imagens . Esse é retrato da justiça do país. Torço que o governo argentino repense e não deporte os cidadãos.
Quem diria Milei ………………….