O suicida da Praça dos Três Poderes, Francisco Wanderley Luiz, tinha se mudado para Brasília há três meses antes do ato. O homem, de 59 anos, tirou a própria vida com explosivos na região central de Brasília, na noite desta quarta-feira, 13.
Segundo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, o suicida de Brasília morava na região administrativa de Ceilândia. Perguntando por Oeste se Francisco Wanderley teria se mudado com objetivo de cometer o atentado, ele disse ser “cedo” para confirmar.
“Mas é muito possível que sim, porque as informações da Polícia Civil de Santa Catarina indicam que ele planejava este ato há um tempo”, explicou o secretário de segurança.
Sandro Avelar também falou que as investigações preliminares mostram que o suspeito teria agido sozinho no ataque, mas que seria “precipitado dizer que não houve ajuda”.
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Francisco Avelar teria utilizado fogos de artifício e explosivos para cometer o ato na Esplanada. Apura-se que ele teria deixado seu carro em chamas no anexo IV da Câmara e tentado entrar na sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O material encontrado dentro do carro se assemelha a fogos de artifício, mas o material que ele utilizou para usar contra o STF e se matar, assim como [o localizado] na casa, são diferentes”, afirmou. “Será feita a perícia, mas não são fogos de artifício.”
Testemunha presencia ato de suicida de Brasília
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu logo depois de realizar um ataque na área central de Brasília. Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil do Distrito Federal relatou ter escutado “cerca de duas explosões” no sentido do estacionamento da Câmara dos Deputados e, na sequência, viu o suspeito se aproximar com uma mochila da Estátua da Justiça, em frente ao STF.
Francisco parou em frente ao monumento, pegou um extintor e uma blusa, a qual foi lançada contra a estátua. Ele foi surpreendido pelo único segurança que estava no local no momento que tirou os artefatos da mochila, ordenou que o homem não se aproximasse e mostrou um relógio digital.
Francisco Wanderley caminhou com os artefatos até a lateral do local, lançando os explosivos, que estouraram. Na sequência, ele teria deitado no chão, onde acabou morrendo em meio a uma nova explosão.
Luiz anunciou o ataque nas redes sociais. “Vamos jogar?”, interpelou ele, em uma mensagem. “Polícia Federal, você têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso. Vocês quatro são velhos cebôsos (sic) nojentos. Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matéria
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Coitado. É um desequilibrado que aparentemente queria mais se suicidar em protesto.
Agora os oportunistas tiram uma casquinha política nisso.