A Superbet solicitou ao governo federal, nesta quinta-feira, 11, autorização para operar no mercado de apostas on-line no Brasil.
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A empresa protocolou o pedido por meio do Sistema de Gestão de Apostas (Sigap). Trata-se de uma plataforma pública que permite o monitoramento e fiscalização desse tipo de atividade.
Condições para a Superbet atuar no país
A empresa espera conseguir a autorização definitiva até o fim do ano. Com um CNPJ já estabelecido, a Superbet deverá cumprir a exigência de pagar o valor de R$ 30 milhões para fazer o registro. Além disso, terá de destinar 12% do faturamento das apostas aos cofres públicos.
“Desde a chegada da empresa ao Brasil, todos os nossos esforços estão focados em atender a legislação federal”, afirmou Alexandre Fonseca, CEO da Superbet, ao jornal Folha de S.Paulo. “Atualmente, o registro do governo federal é o elemento mais importante para garantir que apenas bets comprometidas com o mercado regulamentado e sustentável operem no Brasil.”
A Superbet está entre as cinco maiores empresas de apostas do país. De acordo com a Folha, a plataforma é a segunda maior anunciante na TV brasileira. Além disso, a companhia já investiu mais de R$ 100 milhões em patrocínios nas equipes do São Paulo Futebol Clube e do Fluminense.
Leia também: “Por que só as bets podem?”, reportagem de Amanda Sampaio e Anderson Scardoelli, publicada na Edição 222 da Revista Oeste
Apesar da proibição de cassinos, o Brasil permite que jogos de azar, como a Superbet, atuem no país. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei das Bets no fim do ano passado. Essas empresas são controladas por desenvolvedores baseados no exterior.
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