“Professor humilha aluno em escola em São Paulo”, “Estudante diz ser de direita, declara voto em Bolsonaro e é perseguida”. Manchetes como essas tornaram-se frequentes em veículos de comunicação independentes, sobretudo depois da chegada de Bolsonaro à Presidência e do surgimento da nova direita.
Perseguição, ataques verbais e até violência física viraram práticas comuns contra os alunos que abandonam a chamada “espiral do silêncio”. O problema tem uma raiz: a dominação das faculdades pela esquerda, que ocorreu durante o regime militar. A explicação é do ex-ministro da Educação (MEC) Ricardo Vélez Rodriguez. Ele sentiu na pele a força dos “progressistas” e deixou o cargo apenas três meses depois de assumí-lo. “O MEC é um monstrengo”, afirmou.
No curto período em que permaneceu na pasta, Vélez elaborou algumas estratégias para dar mais “qualidade à educação e torná-la plural”. Diferentemente da imagem vendida pelo consórcio de imprensa, o professor colombiano de 79 anos naturalizado no Brasil é mais técnico do que ideológico. Entre outras propostas, como melhorar os ensinos fundamental, básico e técnico, Vélez queria enfraquecer a influência da esquerda nas federais mudando o critério de indicação de reitores “sugeridos por sindicatos”.
A seguir, os principais trechos da entrevista.
— Como a esquerda dominou as universidades brasileiras?
Foi durante o regime militar, na década de 1960. Derrotada, a esquerda refugiou-se nas cátedras e o governo nada fez para impedi-la. Em vez disso, combateu as guerrilhas no campo e aqueles que estavam na direita, evidentemente um erro de estratégia. Dessa forma, os “progressistas” dominaram a intelectualidade usando as técnicas do escritor marxista Antonio Gramsci. Quando os generais saíram do poder, só havia a esquerda, que já dominava praticamente todo o sistema público de ensino, além de outros setores da sociedade. As nossas atuais mazelas vêm daí. Lembro-me de um exemplo: já na década de 1970, fazia-se um esforço na PUC-Rio, onde eu estudei, para extirpar textos de cunho conservador-liberal. Uma tragédia. Temos de tirar as universidades das garras da esquerda.
— De que forma é possível furar essa “bolha”?
Quando assumi o MEC, elaborei um plano de gestão de universidades federais. Isso porque tomei conhecimento de que a lista tríplice de indicação de reitores que o MEC recebe é totalmente influenciada pela Central Única dos Trabalhadores. Então, propus mudar o método de eleição e me baseei no modelo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Os dirigentes do ITA são escolhidos por uma comissão de professores experientes, que leva em conta o currículo do sujeito. O colegiado escolhe os cinco melhores, sabatina o pessoal e seleciona três. Esses nomes, então, chegam ao MEC, que encaminha ao presidente da República para a palavra final. Só a mudança desse mecanismo de gestão ajudaria. Em cinco anos, teríamos o campo areado.
— O que os alunos conservadores, e os que são perseguidos, podem fazer?
Estudar bastante e procurar juntar-se a outros que pensam parecido. Hoje, existem mais associações de jovens que se dedicam a estudar conteúdos diferentes dos oferecidos por acadêmicos engajados. Quanto ao âmbito federal, o MEC tem o dever de amparar essas pessoas e não se furtar da obrigação de formar novos professores que respondam aos anseios da sociedade. Os brasileiros estão cansados de métodos que não dão certo, como o de Paulo Freire. Além disso, a pasta precisa aproximar-se das famílias dos estudantes, sobretudo desses que passam por situações de perseguição, e encorajar o surgimento de agremiações que destoem do pensamento mainstream.
— Fala-se muito sobre o MEC, mas pouco se sabe sobre ele. Como a pasta funciona?
É um monstrengo que emprega cerca de 250 mil funcionários espalhados pelo país. Só em Brasília, tem 3 mil pessoas. Para complicar, é difícil enxugar essa estrutura, visto que a maioria é servidor de carreira. Há também muita gente alinhada com gestões anteriores, como do PT. Na primeira conversa que tive com os funcionários, expliquei que era uma pessoa de direita, mas que, apesar disso, queria trabalhar em prol da educação do país. Informei que meu foco era cuidar do ensino básico, fundamental e médio profissionalizante. Mesmo assim, eu sabia que possíveis casos de sabotagem interna não estavam descartados.
— As escolas ficaram fechadas por quase dois anos, em razão da pandemia de covid-19. O que o senhor pensa sobre isso e como se pode recuperar o tempo perdido?
O fechamento total não foi conveniente, porque constituiu em um ônus cruel para as famílias, as crianças e os professores. Bastaria que fossem seguidos os protocolos sanitários em prol da segurança da saúde dos pequenos. Para agora, a primeira medida necessária: preparar as escolas públicas para oferecerem o ensino à distância, não como substituição total do presencial, mas, sim, para reforço. Com a finalidade de ajudar nesse modelo, seria prudente acionar os institutos federais. Eles já têm a capacidade técnica para realizar atividades de apoio aos alunos e para formar professores que saibam lidar com isso.
Leia também: “É proibido ser de direita nas universidades”, reportagem publicada na Edição 139 da Revista Oeste
COMO ESQUERDA TRANSFORMOU E DOMINOU UNIVERSIDADES = REDAÇÕES
Tenho dito há anos e ninguém está ouvindo… É pelas REDAÇÕES… As redações com texto de viés esquerdista estão tendo excelentes notas enquanto, se alguém sequer demonstrar que não tem esse alinhamento, as redações recebem notas baixas… Com isso, empurram pra frente.
O sucessor do Velez, Weintraub, se vangloria de ter exonerado “olavistas” e “militares” do MEC. O que sobrou? Só a esquerda e alguns isentões.
Exato! É colocar Universidade Federal Militares em cada Estado sendo administradas por coronéis, brigadeiros, major e assim por diante.
Hayek tem de ser incluído no curriculum escolar.
É muito desonesto e desumano usar a educação e cultura nora essas posicoes políticas e tmada de poder. Mas enfim….
Estudantes com fraca formação profissional
Após colação de grau, colocam o cartucho embaixo dos braços, e vão trabalhar em empregos onde não se exige formação universitária
O que esperar de quem não sabe nada?
Só tem uma solução!! Privatizar as Universidades Públicas e deixar para o MEC o ensino fundamental e o médio!! Fora disso é risco n’água !!!
Eu já achava um caso perdido antes dos resultados destas eleições, agora então, não tem mais jeito mesmo.
O dilema é, ONDE colocar nossas crianças para estudar. Não há mais escolhas, e não são somente as federais, etc, dentre as instituições privadas que já se encontram em estado imprestável, contam-se a FGV, Insper, PUC, e a lista é longa. Nenhuma delas ensina e incentiva seus alunos a criarem um espírito minimamente crítico face à toda esta doutrinação de esquerda. É lamentável.
OPORTUNIDADE PARA COLOCAR O “TRIBUNAL DO CRIME” DENTRO DOS ANTROS EDUCACIONAIS E FAZER VIGORAR A LEI DO SILÊNCIO.
NA HORA EM QUE O PEÇONHENTO SAI DA TOCA A ARMADILHA PEGA.
OU PEGA NA TOCA, MESMO.
Certa vez, alguns anos atrás, por puro interesse em aprender mais sobre o mundo biológico orgânico onde somos inseridos, fiz matrícula num curso superior à distância, de biologia, e, desisti, ao receber um currículo repleto de conteúdo típicos da lavagem cerebral esquerdopata, no mesmo instante. Já jovens, com mentes mais absorventes, são esponjas perfeitas para serem manipulados pelo sistema destruidor de vidas. Além de que, ou encaram o estudo como que se lhes apresentam ou suas oportunidades nesta existência serão pouco promissoras. Perfeita criação de zumbis raivosos.
Cuméquié? O problema é só ideologia? O Sr. Rodriguez é mesmo um filósofo, sem ofensa aos ditos-cujos… Cara, resumindo, o QI médio da população de Banânia é 85-87; me mostre um país com esse QI que tenha pelo menos uma universidade entre as 50 ou 100 melhores do mundo. Universidades, como quaisquer outras instituições, são o reflexo das sociedades que as sustentam… O assunto daria um tratado, mas é o que dá pra comentar…
A prioridade neste momento é resgatar O BRASIL da esquerda. Qualquer outra conversa é diversionismo. Vamos prestar atenção.
Lembro que na Coréia morreram aproximadamente 2milhões de pessoas isto sem sabermos ao certo face o rígido controle do Estado quantos foram assassinados em nome da ideologia … algo público foi o fuzilamento com um míssil de um general tio do ditador hereditário da vez mostrada em todas as TVs do mundo … este é o futuro deste galinheiro que chamam país?
Essa gangrena DE SINDICATOS é que não subirá a rampa.
Vemos hoje com tristeza nossas universidades públicas diplomar idiotas ideologizados pelo clepto-comuno-fascismo que a tudo justifica e o grande problema é que estes imbecís serão futuros líderes da nação … é óbvio que a ideologia deve ser discutida dentro da grade curricular para o conhecimento we eventual escolha pessoal jamais para propiciar a lavagem cerebral em massa que professores doutores insanos e fanáticos da utopia pagos pelo povo usem a cátedra para a doutrinação de tolos e para escravizar-nos de forma tão absurda e cínica … isso aí é um vespeiro e a entrevista deixa claro as ações de criminosos travestidos em sua insana “revolução” que causou genocídios de milhões no mundo, vinte milhões sob Stalin pela fome causada pela colitivização forçada que jamais funcionou e fez a Rússia perder 70 anos , para eles simples extirpação de anti-sociais e agora com um ditador ousado tutelando a nação sem líder podem se preparar para o pior.
PS ….. Lembro que na Coréia morreram aproximadamente 2milhões de pessoas isto sem sabermos ao certo face o rígido controle do Estado quantos foram assassinados em nome da ideologia … algo público foi o fuzilamento com um míssil de um general tio do ditador hereditário da vez mostrada em todas as TVs do mundo … este é o futuro deste galinheiro que chamam país?