O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que existe um “consenso” em que ocorrem incêndios criminosos pelos biomas brasileiros. A declaração foi dada na tarde desta quinta-feira, 19, em reunião do Palácio do Planalto com governadores dos Estados da Amazônia Legal, do Pantanal e do Centro-Oeste.
“Todos nós temos um grande consenso aqui que existem ações criminosas nas questões dos incêndios”, declarou. “Sejam orquestradas ou não, sejam combinadas ou não. Mesmo de formas desarticuladas e desorganizadas, têm impactado no território de cada um.”
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Padilha sinalizou que o “aprofundamento da situação da seca” e as “ações criminosas” têm agravado o problema dos incêndios no país. Mas afirmou que “cada governador aqui está lutando contra essas ações criminosas”.
“Sabemos que isso elevou a situação”, destacou Padilha. “Acho que é um bom momento para pensarmos e ouvirmos cada um aqui para vermos o que podemos fazer além do que já estamos fazendo.”
Brasil registra quase 700 incêndios
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, informou que o país registrou 690 incêndios até a tarde de quinta-feira, sendo que 298 foram extintos e outros 179 controlados.
“Cerca de 106 incêndios não contam de combate por difícil acesso”, explicou. A ministra disse que é necessário “ampliar a nossa abordagem” para chegar às áreas mais remotas. De acordo com Marina Silva, 58% do país está em situação de seca, sendo que um terço está em seca severa.
“A proibição que foi feita pelos governadores dos Estados do uso de fogo foi fundamental. Nesse momento, todo e qualquer uso de fogo constitui uma ação criminosa, já que está proibido em todo território nacional”, acrescentou.
Entre as autoridades presentes na reunião estiveram:
- Rui Costa — ministro da Casa Civil
- Alexandre Padilha — ministro da Secretaria de Relações Institucionais
- Waldez Góes — Integração e do Desenvolvimento Regional
- Simone Tebet — ministra do Planejamento e Orçamento
- Marina Silva — ministra do Meio Ambiente
- Ricardo Lewandowski — ministro da Justiça
- Andrei Rodrigues — diretor-geral da Polícia Federal
- Antônio Fernando Souza Oliveira — diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal
- Miriam Belchior — secretária-executiva da Casa Civil
- Rodrigo Agostinho — presidente do Ibama
- Mauro Pires — presidente do ICMBio
- André Lima — secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial
- Wolnei Wolff — secretário de Proteção e Defesa Civil
Dos Executivos locais:
- Ronaldo Caiado — governador de Goiás
- Ibaneis Rocha — governador do Distrito Federal
- Mauro Mendes — governador do Mato Grosso
- Eduardo Riedel — governador do Mato Grosso do Sul
- Wanderlei Barbosa — governador do Tocantins
- Helder Barbalho — governador do Pará
- Wilson Lima — governador do Amazonas
- Gladson Cameli — governador do Acre
- Antonio Denarium — governador de Roraima
- Sérgio Gonçalves da Silva — vice-governador de Rondônia
- Antônio Pinheiro Teles Júnior — vice-governador do Amapá
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Uai, mas antes a culpa não era exclusiva do Bolsonaro? As mesmas pessoas que ateavam fogo antes estão fazendo agora. Mas governo não tem culpa! A culpa é toda do lula, que colocou uma múmia no ministério e desmantelou toda a estrutura da fiscalização do Ibama, para colocar lá o MST e oPT, com toda sua competência.
Por conta da incompetência do Estado, daqui a pouco vai parar de vender gasolina, etanol, diesel, fósforo, isqueiro, e etc.
Eles já estão com a narrativa pronta para tomar a terra dos agricultores.
O Brasil já é uma ditadura há algum tempo.
Com certeza, criminosos!
São Paulo já pegou 4 que disseram estar cumprindo ordens do PCC…
E agora, ministro?