O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todos os atos da Operação Lava Jato contra o ex-ministro Antonio Palocci. Essa decisão abrange tanto as ações da força-tarefa do Ministério Público Federal quanto as medidas adotadas pelo então juiz Sergio Moro.
Toffoli manteve o acordo de delação premiada de Palocci, que atuou nos governos de Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT. A decisão se segue a outras anulações da Lava Jato, como as referentes ao empresário Marcelo Odebrecht.
Os advogados de Palocci solicitaram que ele recebesse os mesmos benefícios de Odebrecht, citando mensagens da Operação Spoofing que mostrariam parcialidade de Moro e conluio entre acusação e defesa.
Advogados de Palocci alegaram “conspiração” a Toffoli
Os advogados afirmam que Palocci foi alvo de uma “verdadeira conspiração” política para atingir o PT e Lula. Segundo eles, Palocci era um tópico de conversas por ser do alto escalão do PT e “um importante ‘degrau'” para avançar contra o partido e Lula.
Toffoli afirmou que as mensagens entre Moro e Deltan Dallagnol indicam parcialidade e instruções para melhorar o desempenho do Ministério Público.
“O necessário combate à corrupção não autoriza o fiscal e aplicador da lei a descumpri-la”, disse Toffoli.
A prisão de Antonio Palocci

Palocci foi preso em setembro de 2016 na fase Omertà da Lava Jato, que se refere ao código de honra das máfias italianas. Moro tinha dúvidas sobre as provas de Palocci, mas divulgou trechos da delação antes das eleições de 2018.
Palocci não conseguiu um acordo com a Procuradoria, mas sua colaboração foi aceita pela Polícia Federal e homologada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Toffoli, relator desde a aposentadoria de Lewandowski, em abril do ano passado, de um processo sobre a validade de decisões com uso de provas da Odebrecht, declarou essas provas inválidas em qualquer jurisdição.
Em 2023, ele suspendeu multas significativas, como a de R$ 10,3 bilhões contra a J&F e a do acordo com a Novonor.
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O que se esperar do amigo do amigo de meu pai, só isso
Acredito que chegará a vez desse corrupto também!
Isso, sim é GOLPE, Defender ladrões!