O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres permaneceu calado durante o depoimento à Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, 17, no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília, onde está preso desde sábado 14. A lei permite que os investigados fiquem em silêncio, sem dar declarações à polícia.
Torres foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta omissão ou facilitação da invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro. O pedido de prisão foi feito pela Polícia Federal, que teria constatado falhas na segurança.
Torres, ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, nega qualquer omissão ou conivência com os manifestantes que invadiram e depredaram os três prédios.
De férias, o ex-secretário havia embarcado com a família para os Estados Unidos na sexta-feira anterior à invasão. Quando foi divulgada a ordem de prisão de Moraes, ele retornou ao Brasil, entregando-se à polícia no sábado 14.
Durante uma operação realizada pela Polícia Federal na casa de Torres, foi encontrada uma minuta de um decreto para instaurar Estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022. O ex-ministro afirma que recebeu o documento de populares e que pretendia descartá-lo.
Esse Alexandre Imoral vai ter a vez dele.
Será que vai ter uma Delação, nossa!!!
Tem nada de comprometedor.
O ministro que mais promoveu apreensão de drogas no país, agora preso sem ter cometido um único crime.