Órgãos de inteligência informaram ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que 12 pessoas com suspeitas de vínculo com o crime organizado se elegeram no Estado. Entre os eleitos, dez são vereadores e dois são prefeitos.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A Corte Eleitoral paulista revelou que 70 candidatos com suspeitas de ligações criminosas participaram das eleições municipais deste ano. Os nomes dos eleitos e as cidades onde foram escolhidos permanecem em sigilo, conforme o TRE-SP.
O Ministério Público e a influência do PCC em São Paulo
A Justiça Eleitoral planeja encaminhar os dados ao Ministério Público. Este decidirá sobre possíveis Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) para analisar gastos irregulares ou abuso de poder econômico.
Leia mais: “Reunião política”, artigo de Guilherme Fiuza publicado na Edição 239 da Revista Oeste
Em agosto, o chefe do centro de inteligência da Polícia Militar paulista, coronel Pedro Luís de Souza Lopes, afirmou, no 18º encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que a influência da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nas eleições “é significativa”.
“Não dá para falar que são cem, 200 municípios”, afirmou Souza Lopes. “Mas tem vários com indícios palpáveis de alguma movimentação importante de o tráfico participar como financiador de campanha eleitoral.”
Leia também: “A direita brasileira: conservadores e liberais”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 239 da Revista Oeste
Segundo o Ministério Público de São Paulo, a facção movimenta cerca de R$ 1 bilhão anualmente. O tráfico internacional de cocaína é sua principal atividade. A droga vem de países vizinhos, e, depois, o grupo a envia principalmente à Europa.
Tentativas de infiltração política
Investigações da Polícia Civil revelaram tentativas dos criminosos de se infiltrarem nas eleições por meio de candidaturas. Este “núcleo político” teria, supostamente, a liderança de João Gabriel de Mello Yamawaki.
Leia também: “O Brasil diz não ao PT”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 238 da Revista Oeste
Ele é acusado de chefiar um dos maiores esquemas de lavagem de dinheiro da facção. Yamawaki, que tem prisão decretada, nega as acusações e afirma que elas são infundadas e sem provas concretas.
Quem se lembra da ordem de Fachin proibindo a polícia de fazer ações dentro das favelas no Rio? Olhem um dos resultados em São Paulo. Fachin, o bonzinho do STF 👹👹👹👹👹👹👹👹
As FARCs se criando no Brasil.
Vai ser provavelmente um novo Hamas ou Herzbolah.
Se tratando do tose, uma invenção de políticos brasileiros para encher de apadrinhados , são mais de 20 mil funcionários que só trabalham a cada dois anos nada supreende