J.R. Guzzo
Publicado no jornal O Estado de S.Paulo, em 21 de outubro de 2020
O Brasil está vivendo neste final de ano alguns espetáculos de intenso valor didático para as aulas de educação moral e cívica das nossas escolas. Através delas, os alunos que prestarem alguma atenção ao que o professor está falando – caso o professor esteja falando só o que é fato, sem inventar nada – vão aprender na prática o que significa uma coisa que os adultos chamam de “instituições”. No espetáculo do momento, a “Câmara Alta” (é como se diz) que representa os 27 Estados brasileiros tem um membro, justo o “vice líder” do governo, que foi flagrado escondendo dinheiro na cueca – segundo as denúncias, dinheiro que roubou das verbas de combate à Covid, como se roubava em outros tempos a caixinha de esmolas da igreja. É essa gente, que está de coração partido em seu apoio ao colega da cueca, que vai nomear sabem quem? O novo ministro do STF, a máxima corte de justiça da nação, que acaba de ser escolhido pelo presidente da República e que ficará atracado à sua cadeira até o remoto ano de 2047. Atenção: se não tivesse sido pego, o tal senador seria um dos 81 que votariam no preferido do presidente.
Pode? Não só pode, como deve – aliás, por força do que estabelecem as nossas “instituições”, não há nenhum outro jeito de se entregar o cargo para o homem. Qual é a moral – ou a cívica – de deixar uma decisão fundamental para o país, como o preenchimento dos onze cargos do STF, abandonada ao capricho do presidente e à aprovação de uma das aglomerações de políticos mais desmoralizadas do planeta Terra – o Senado Federal do Brasil? Não é que os senadores sejam desmoralizados por causa de alguma “hostilidade” ao exercício “da política”, como dizem eles próprios e seus defensores. São assim por causa dos atos que praticam – como, por exemplo, esconder dinheiro roubado na cueca. Obviamente, não têm condição para aprovar o licenciamento de uma carrocinha de milho verde; a ideia de que um conjunto desses possa aprovar os membros do STF, então, é simplesmente incompreensível.
Já não bastaria esse próprio dr. Kássio que o presidente Bolsonaro indicou para o cargo – uma nulidade absoluta, que enfiou trechos plagiados de um colega em sua “tese” de mestrado numa faculdade portuguesa de segunda linha e cujo único mérito oficial para o cargo, segundo o próprio presidente, foi “tomar tubaína” com ele? Não, isso aí ainda é pouco, bem como o horror que o novo ministro tem de condenações por ladroagem. Foi preciso, também, enfeitar o bolo com a cereja do senador da cueca – esfregando na cara do público, bem agora, quem são os indivíduos que constroem o plenário do STF. É a “normalidade democrática”
Você acredita que os demais senadores são muito melhores que o companheiro da Covid? Quantos? Quais? O novo magistrado do Supremo é o herói de um outro caso clínico do Senado – um senador que foi oficialmente denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo MP e cujo caso está sob a apreciação do STF – justamente do STF. É saudado por mais um caso extremo, o senador Renan Calheiros, como o homem que pode “salvar” o Brasil do “estado policialesco” em que estaria vivendo por causa dos processos judiciais contra a corrupção. Aí já é demais, até para os alunos do curso primário – mas, na vida real, ainda não é demais.
O Senado e as “instituições” estão indo ainda mais longe nessa marcha da insensatez; o senador pego em flagrante pediu o seu “afastamento“ do cargo por “90 dias” — à espera de que até lá essa história já tenha caído em exercício findo, e ele fique de novo livre, solto e pronto para novos empreendimentos. Mas se tiver de ficar fora por mais de 120 dias, será substituído por seu “suplente”. E quem é esse “suplente”? O próprio filho do senador da cueca. Que tal? É um desses casos onde se junta o insulto à injúria.
O “suplente” é uma das aberrações mais grosseiras da política brasileira – uma chave falsa para permitir que entrem no Congresso sujeitos que não receberam um único e escasso voto dos eleitores, como pode ser o caso do tal filho. Serve, também, para eleitos renunciarem aos mandatos e venderem seu lugar para milionários que não querem passar pelo perrengue de disputar uma eleição.
Os políticos dizem que é preciso substituir congressistas que, por alguma razão, deixem de exercer os seus mandatos. E por que não se faz uma nova eleição para isso? Afinal, votar é o dever mais sagrado que um brasileiro pode ter, segundo vive dizendo o “Tribunal Superior Eleitoral”. Ou, então, por que não se deixa o cargo simplesmente vago – que diferença iria fazer? Aliás: seria um a menos para roubar. Já é alguma coisa.
Eu faço coro com os seus leitores e já apontei uma saída pela antítese: você ser preso! Não adianta termos um Sassá Mutema fazendo acordos com juiz abjurador acadêmico ou ter um vice-líder que esconde grana no rabo (só pra´ falar dos atuais assessores). Se não temos condições de construir um herói, que tal um mártir? Em outras palavras: senta o cacete!
Como sempre faz, o mestre J. R. Guzzo escreve com propriedade o que os brasileiros honestos e indignados pensam.
Vamos lá…
Voto eletrônico é demente, mas tem quem acredite, se tivsse um mínimo de noção do que é programação, o que são algoritmos, ou se entendesse como funcionam peças eletrônicas que são dopadas, entenderia que eletrônica e digitalidades é fraude na veia!!
Um transistor (o mais comum componente eletrônico de qualquer aparelho é um troço que fazz com que uma carga se transforme em outra, diodos, que são mais “abundantes” que grãos de areia e são feitos de areia, transformam uma carga em várias cargas e cada uma vai para um lado!
Isso estou falando no grosso modo só para entenderem que de qualquer forma eletrônica é no mínimo uma proposta anfótera, ou seja, garante duas situações distintas em trânsito, cíclicas.
E aí, chegamos aos digitais, às programações, aos algoritmos!
Um algoritmo é um conjunto de instruções (que pode ser só uma instrução), que no entrelaçamento deixam de ser o que são e passam a ser uma parte de algo maior, que não necessariamente irá estar focado naquilo para o qual forma construidos!
Não vou me adentrar ao fato de que NINGUÉM é capaz de triangular as interações e entrelaçamentos que algoritmos fazem!
E como se não bastasse, vale lembrar sempre a máxima: quem conta é quem conta os votos e não quem vota!
Será que não fica claro que a demo-cracia é uma armadilha dialética que tem como único objetivo garantir o gado manso e dentro dos limites estabelecidos pelos senhores do mundo??
Pessoa sadia é anarquista, pois sabe que tem responsabilidade sobre si mesmo, e dessa forma se administra sem precisar do estado.
Já o safado, o hedonista, o IRRESPONSÁVEL, o DOENTE, esses, entendem que cabe ao estado fazer por eles, inclsuve atacando outros que discordem das porcas fiolosofias seguidas por ele. É esse segundo tipo que quer vacina obrigatória, focinheira na cara de todos, estado policial dominante, auxilio qualquer coisa…
Será que não fica claro que as reais engrenagens da máquina corrupta é o CIDADÃO de “bem”, o lumpem que entende que cabe aos outros limparem as bundas deles?
E cabe a esse, escolher em sufrágios universais os rumos da espécie humana?
Não por acaso hoje buraco de fezes é aquilatado a órgão sexual, todos viraram os nascidos desse “órgão sexual”!
No dia em que se cria funções “alternativas para o sexo (sexo é reprodução) se garante o lixo nascendo.
E podem apostar o que está por vir é o pesadelo vivo e ninguém está se tocando, estamos em guerra e a macacada ainda não percebeu que guerra não começa comk bombas, começa como movimentações no cenário sociopolítico! As bomas são a última etapa, e só são necessárias se houver resistencias, e em nosso caso não serão necessárias, pois nós, o povo já nos anulamos, nos fuzilamos, nos sabotamos, e hoje até estupro de óvulo é permitido (inseminação artificial), só para garantir verdadeiros golens vivos e viscejantes!
E o problema é o método de votação e não a delegação de responsabilidade e poder autárquico???
Think again!!!
Guzzo certeiro na observação do naipe restrito de indivíduos que aprovam Ministros para o STF.
Por mais absurdo que seja, quem chega lá no Senado para sabatina, é um cidadão que não necessita ter experiência como Juiz, o que por si só já não qualifica o pretendente.
Fora isso quem os aprovam, possivelmente os menos qualificados também para tanto, os mais ignorantes, corruptos, imaturos e marginais cidadãos, que procuram a política justamente por suas incompetências e falta de caráter, visto que, também não se é exido nada além de votos para esses.
Esse cenário, para o nosso bem, deverá ser mudado para ambos cargos!
FAMÍLIA BUNDA DE COFRE é dona do cargo no Senado.
Estou que nem o J R Guzzo. Não acredito em mais nada dessa política nojenta. Aliás, acredito sim numa única verdade são todos ladroes já formados e uns poucos na fase final do curso de formação.
Nada a acrescentar.
Fernando Collor de Mellllllllllo, novamente ele.
VERGONHA ESSES VAGABUNDOS. Temos que reagir, acima de partidos políticos e ideologias.
Mas fomos nós, POVO BRASILEIRO, essa pátria pobre e dividida, que colocou o cueca e o cuequinha na casa de irene.
E só nós, POVO BRASILEIRO, como fizemos em 2.013 nas ruas, e em 5 anos acabamos com o conluio entre os 3 poderes, dando fim à trama sórdida combinada na Assembléia Constituinte de 88, haveremos de fazer a prestação de contas com esse congresso espúrio, pela prisão em segunda instância e o fim do foro privilegiado.
Nada de cobrança ao supremo. Não estão a nosso serviço.
A cobrança é de quem votamos e nos trai acintosa e assombrosamente.
Antes que Aécio volte, e seja a cereja desse bolo de apátridas, desconexos.
Em MG Anastasia e Rodrigo Pacheco estão mapeados. Não precisarão pegar em breve, a ponte aérea por conta de congresso, pois jamais serão reeleitos. O trabalho dos múnicipes tem sido intenso, boca a boca, para mostrar aos menos avisados quais são os partidos políticos que lutam contra a nação, desde a promulgação da carta dita magna.
Tudo isso é graças a qualidade dos eleitores. Está correta quando dizem que a mão de obra brasileira é desqualificada, ou não?
Os candidatos são indicados pelos Partidos. Nós, eleitores, não temos opções. São raríssimos os bons candidatos. Grande artigo do mestre Guzzo