O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu, nesta sexta-feira, 6, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A ação do chefe do Executivo ocorre depois que o portal Metrópoles revelou acusações de assédio sexual contra Almeida.
Entre as vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ministro nega todas as acusações. Anielle ainda não comentou o caso.
As denúncias contra o ministro foram reveladas pela organização Me Too Brasil, que alegou que as “vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias”. “Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, informou a entidade.
O ministro repudiou com “absoluta veemência” as acusações, que chamou de “mentiras que estão sendo assacadas contra” ele. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse.
Segundo o portal Metrópoles, o episódio com Anielle teria ocorrido em maio de 2023, durante uma reunião oficial sobre o combate ao racismo. Na ocasião, Silvio Almeida teria “passado a mão entre as pernas” da ministra. Além dos dois, participaram do encontro o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-presidente substituto da Anac, Tiago Pereira.
+ “Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo”, diz Lula, sobre caso de Silvio Almeida
Participantes do encontro relataram, conforme o portal, não terem visto o momento do suposto assédio de Silvio Almeida a Anielle. Contudo, disseram que a ministra terminou o encontro “visivelmente incomodada”, de acordo com o Metrópoles.
Mais cedo, Lula se reuniu com Anielle e com Silvio Almeida, separadamente. Antes disso, conversou com o controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para tratar sobre as denúncias.
A Comissão de Ética da Presidência da República abriu de ofício uma investigação para apurar as denúncias recebidas pela Me Too Brasil. O caso também vai ser investigado pela Polícia Federal.
“Onde há fumaça, há fogo!”, já diz o ditado. Negão safado, meu! Kkkk!
Pior é saber que uma Ministra não tem coragem de denunciar isto em 2023 (quando ocorreu o fato).
Na hora ela gostou e 1 ano depois não gostou mais ?
Além de assediador é cego. Já vai tarde!
Fodam se
Pimenta nos olhos dos outros é refresco, kkkk
Por ser petulante, falso, e metido a besta vai ser difícil achar alguém que o defenda, na verdade já vai tarde.
O fato ocorreu em 2023 e pelo visto o governo sabia e não fez nada. A ministra para poupar o governo também ia ficar calada. Precisou de outras vitimas denunciarem para que tudo viesse à tona, caso contrário, não teria acontecido nada.
Exatamente isso. Não temos governo, temos cabides de emprego.
Correto!