Gravações tiveram divulgação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello nesta sexta-feira
![](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2020/05/reuniao.jpg)
Nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello autorizou a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, que, segundo o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, mostrava a tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Abaixo, em alguns trechos gentilmente cedidos pelo Uol, as principais partes da reunião.
![YouTube video](https://i.ytimg.com/vi/ZEhVJwNTFHM/hqdefault.jpg)
Na gravação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, explica o planejamento econômica que está traçando para o país. Na sequência, o presidente pede que a imprensa seja ignorada e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni detalha reformas infraestruturais no Brasil e como deseja mudar a imagem do país no exterior. Por fim, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, discorre sobre a economia global.
![YouTube video](https://i.ytimg.com/vi/UCG0oxCn2BY/hqdefault.jpg)
Nesta parte do vídeo, Bolsonaro reclama de permanecer mal informado, principalmente em questões internacionais e chama que serviços de informação do governo são uma vergonha. “Eu quero é governar o Brasil”, pede o presidente. Nesse trecho também, ele cobra os maus-tratos à população durante o confinamento da pandemia e diz que não se importa em ser reeleito, mas que é preciso mostrar que o povo está ao lado do governo.
![YouTube video](https://i.ytimg.com/vi/GeK55pVmPIg/hqdefault.jpg)
Nesta última parte, o presidente diz que muitas pessoas em Brasília esqueceram o que é povo e que muitas pessoas inventam histórias sobre a família dele, sobre as irmãs em Eldorado e Cajati, sobre o irmão, que mora em Registro e afirma que tentou trocar a segurança familiar no Rio de Janeiro e não conseguiu. Por fim, diz que defende o armamento do povo para impedir uma ditadura e que quem não estiver alinhado a suas ideias deve deixar o governo.