O tribunal russo condenou o principal ativista de direitos humanos do país, Oleg Orlov, de 70 anos, a dois anos e meio de prisão. Vencedor do Prêmio Nobel, Orlov entrou na mira do Kremlin por denunciar o ataque da Rússia contra a Ucrânia.
Enquanto o juiz lia a sentença, cerca de 200 apoiadores esperavam do lado de fora do tribunal para se despedir de Orlov. Depois de ouvir a decisão, o condenado declarou que não se arrepende de nada.
Veja as imagens do ativista enquanto era algemado:
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Orlov já havia passado por um outro julgamento, sendo obrigado a pagar uma multa por “desacreditar o Exército russo”. Por considerarem a multa uma punição insuficiente, promotores pediram que o caso fosse a júri.
Ativistas cujas ideias têm maior repercussão na Rússia são vítimas da repressão do Estado. Por isso, boa parte deles foge do país quando encontra uma oportunidade. Orlov optou por permanecer. Ele acreditava que seria “mais útil” para a nação se estivesse nela.
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Ativismo político
Orlov estudou biologia na Universidade Estadual de Moscou. Ali, ele adentrou no ativismo político, ao se opor ao ataque soviético do Afeganistão.
No final da década de 1980, ele se uniu aos membros da organização não governamental Memorial, que documentava a história de milhões de vítimas da repressão soviética.
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A organização sofreu represálias das autoridades russas e, no final de 2021, ganhou o Prêmio Nobel da Paz.
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Infelizmente é mais um que vai para o Gulag e sairá de lá morto……..e o Lula querendo que o Brasil participe como observador da eleição russa…..só um medíocre, ignorante, dissimulado pode pensar isso.