O vereador de Caxias do Sul (RS) Sandro Fantinel foi expulso do partido Patriota nesta quarta-feira, 1°. Na terça-feira, 28, Fantinel fez um discurso em que interpelava o resgate de empregados em situação análoga à escravidão e ofendia trabalhadores baianos.
Segundo o partido, a fala do parlamentar foi “desrespeitosa e inaceitável”. “Ele está maculado por grave desrespeito a princípios e direitos constitucionalmente assegurados, à dignidade humana, à igualdade, ao decoro, à ordem, ao trabalho”, argumentou o partido.
Na tribuna da Câmara dos Vereadores da cidade, Fantinel pediu aos agricultores da região que “não contratem mais aquela gente lá de cima”, referindo-se a trabalhadores vindos da Bahia. Além disso, que a única cultura que os baianos têm é “ficar tocando tambor”.
Nesta manhã, o vereador falou em entrevista a uma TV local. Segundo ele, “a intenção da pauta na tribuna era querer transmitir para os agricultores terem um certo cuidado, pois existem alguns grupos que estão dando golpes usando a questão da analogia à escravidão. Quando a gente está no calor da fala, dizemos palavras que não é (sic) o que a gente quer dizer, que não representa (sic) a gente”.
Entenda o caso
Na quarta-feira 22, três trabalhadores procuraram a polícia, depois de fugirem de um alojamento em que eram mantidos contra a sua vontade, na cidade de Bento Gonçalves. No mesmo dia, uma operação da polícia resgatou mais de 200 pessoas que eram submetidas a trabalho análogo à escravidão em uma colheita de uvas.
Os servidores foram contratados pela Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda, que oferecia mão de obra para as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi, Salton e produtores rurais da região. A maioria dos trabalhadores viajou da Bahia para o Rio Grande do Sul.
Em depoimento, eles disseram que eram ameaçados, extorquidos, agredidos e torturados com choques e spray de pimenta. Pedro Augusto de Oliveira Santana, responsável pela Fênix, foi preso e solto mediante o pagamento de fiança, no valor de quase R$ 40 mil. Por nota, a empresa afirmou que os devidos esclarecimentos serão prestados no decorrer do processo judicial. Conforme noticiou Oeste, o fato era desconhecido pelas vinícolas.
Que horror! Parece que nós comentários, não leram que as pessoas foram extorquidas, ameaçadas e torturadas com choque… Tratamento desumano e criminoso! Preocupam-se em destilar o veneno do bairrismo e do preconceito.
Importante é que todos salários dos funcionários públicos tão em dia
E aqui temos a gloriosa justiça do trabalho
Segundo podemos inferir da reportagem o mané se expressa numa língua remotamente parecida com o português. Vai ver está aí o problema. O gajo foi mal interpretado…
Só posso deixar de fazer uma única coisa no nordeste: turismo
E na Bahia existem os preguiçosos, os muito preguiçosos e os dorival caymis.
Poderia evitar…
Verdade… e votar em quem não presta… com raríssimas exceções… !
Só posso deixar de fazer uma única coisa no nordeste: turismo te
Ele errou, baiano só conseguebticar berinbau, porque tem só um corda.
O vereador deveria ao menos saber que as empresas vinícolas contrataram uma prestadora de serviços, e essa empresa é a responsável pelas condições de alojamento e pagamento dos trabalhadores.