A vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil) protocolou, na terça-feira 21 o projeto de lei apelidado de “Lei Anti-Oruam”. O nome é em referência ao cantor de funk Oruam, cujas músicas abordam temas com apologia das drogas, do crime e da sexualização.
A proposta tem como objetivo proibir a contratação de shows em eventos abertos ao público infantojuvenil que promovam apologia do crime organizado.
Oruam é filho de Marcinho VP, um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho. O criminoso foi condenado a 36 anos de prisão por matar e esquartejar traficantes rivais. O funkeiro frequentemente elogia o pai em público.
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Recentemente, o cantor concorreu na categoria “Funk do Ano” no Prêmio Multishow, realizado pelo Grupo Globo. Na premiação, ele repetiu o costume. “Sempre vou falar de meu pai, porque, para eu estar aqui, ele quem me ajudou”, disse o funkeiro, em entrevista ao site do jornalista Léo Dias.
‘Lei Anti-Oruam’ estabelece maior rigor para a realização de eventos pagos com o dinheiro público
De acordo com Amanda, o projeto busca estabelecer critérios mais rigorosos para a realização de eventos patrocinados com recursos públicos. Também visa a proteger crianças e adolescentes da exposição a conteúdos considerados prejudiciais.
Ainda segundo a vereadora, os eventos promovidos pela gestão municipal devem ser realizados de forma responsável. Também devem respeitar os valores da criança e do adolescente, que são inegociáveis.
“Não podemos permitir que letras que exaltam o crime, o uso de drogas ou sexualizem a infância sejam financiadas com dinheiro público”, afirmou Amanda, ao destacar a responsabilidade de proteger os jovens e garantir que o poder público atue de forma ética e responsável na promoção de eventos culturais.
A vereadora ainda destacou que o projeto é uma resposta à preocupação crescente de pais e educadores sobre o impacto de mensagens negativas na formação das crianças.
“É um passo necessário para proteger nossas crianças e garantir que a cultura promovida com recursos públicos seja segura e construtiva”, concluiu Amanda. A proposta agora seguirá para análise e discussão na Câmara Municipal de São Paulo.
Funk proibido em eventos públicos
Amanda não é a única vereadora brasileira que propôs projetos para proibir músicas com apologia do crime em eventos públicos.
Na última quinta-feira, 16, a vereadora de Londrina (PR) Jéssica Ramos Moreno (PL), conhecida como “Jessicão”, protocolou um projeto que proíbe o funk em escolas públicas do município.
A proibição também vale para eventos destinados a crianças e adolescentes realizados em espaços públicos de Londrina. De acordo com o projeto, considera-se inadequado para menores de idade qualquer conteúdo musical que:
- Incite à violência, à discriminação ou ao preconceito;
- Faça apologia das drogas ou de outros tipos de substâncias ilícitas;
- Contenha linguagem obscena ou pornográfica; e
- Promova a discriminação por motivo de raça, cor, sexo, orientação sexual, religão ou origem nacional.
O estranho é ainda precisarmos de lei específica para fazerem isso.
Até que enfim um projeto de lei que vem de encontro aos interesses da maioria das “Famílias Brasileira”….que Deus nos ajude……
Mais um projeto fascista que deseja eliminar a cultura da favela. E sim, vem DE encontro ao interesse da maioria porque fere o direito à cultura, gostemos ou não. (acho que o senhor quis falar vem AO encontro, mas é burro demais para entender a diferença). Outro projeto fascista dessa turma fascista. Nada DEMAIS.