Vídeo: influenciador lembra o que Clodovil pensava da Parada Gay

Neste domingo, 2, o influenciador digital Dom Lancellotti resgatou um vídeo em que o estilista e ex-deputado federal Clodovil Hernandes (1937-2009) criticava a Parada Gay. A divulgação do material se deu no mesmo dia em que o evento voltado ao público LGBT realizou mais uma edição, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Clodovil, que era homossexual assumido, surge externando seu entendimento do que representa a Parada Gay. Para ele, que na ocasião cumpria mandato como parlamentar, a iniciativa não deveria ser vista como luta por conquista de direitos.

“Não sei o porquê dessa luta”, disse Clodovil, no início do vídeo de 53 segundos. “Para o quê, pois somos filhos de heterossexuais?”, prosseguiu. “Agora, nós temos uma pretensa liberdade, que nos permite falar diante de todo mundo. Mas isso não é liberdade. Está se transformando em libertinagem.”

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O então deputado falou, na sequência, sobre o seu sentimento por ser homossexual. “Essa Parada Gay, por exemplo, eu nunca iria a ela”, disse. “E as pessoas pensam que eu sou contra. Não. É que eu não tenho orgulho nenhum de ser gay. Tenho orgulho de ser quem eu sou.”

A declaração de Clodovil sobre a Parada Gay se deu diante de algumas parlamentares. Uma das figuras que aparecem atrás dele é a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

O influenciador que divulgou vídeo de Clodovil sobre a Parada Gay

Influenciador digital, com 179 mil seguidores no Twitter/X, Dom Lancellotti se apresenta como uma pessoa conservadora. Nesse sentido, foi um dos criadores do movimento “Gays com Bolsonaro”. Assim como Clodovil, ele registra pensamento crítico em relação à Parada Gay — que na edição deste ano voltou a contar com um bloco de “crianças trans”.

“Mais uma vez a Avenida Paulista será palco da falsa luta do movimento LGBT, da narrativa de uma militância travestida de direitos que só atrapalha a vida dos homossexuais”, afirmou Lancellotti, antes do início da Parada Gay deste ano. “O saudoso e querido Clodovil Hernandes tinha razão.”

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