O ministro da Casa Civil, Rui Costa, sugeriu aos brasileiros que deixem de consumir frutas com preço alto, como a laranja, e escolham produtos mais baratos. Ele proferiu a declaração nesta sexta-feira, 24.
“O preço internacional está tão caro quanto aqui”, disse o ministro. “O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta.”
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A sugestão do ministro ocorre em meio à escalada da inflação no país, que começou 2025 com alta acumulada de 4,5% em 12 meses. Como solução, o governo Luiz Inácio Lula da Silva cogitou mudar a regra de validade dos produtos vendidos em supermercados.
As novas regras transformariam a data de validade em uma indicação de melhor período para o consumo, e não mais como um limite rígido para a utilização dos alimentos. Em julho do ano passado, os supermercados e as associações que representam a indústria alimentícia apresentaram essa sugestão a Lula.
A proposta visava a aplicar a nova regra a produtos estáveis em temperatura ambiente, como biscoitos, macarrão, maionese, grãos e enlatados. Também seriam incluídos itens com baixa atividade de água, que passam por processos de esterilização e são embalados a vácuo.
Depois de a proposta repercutir mal entre os brasileiros, o mesmo Rui Costa anunciou que o governo não tinha intenção de alterar a validade dos produtos.
Inflação em alta no governo Lula
Ao longo de 2024, ir ao supermercado se tornou mais caro. O aumento médio nos preços do alimentos aconteceu em todos os meses e se intensificou ainda mais em dezembro, com as festas de fim de ano. Os dados oficiais mostram: nada encareceu mais do que se alimentar.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de quase 5% na inflação em 2024. Ao mesmo tempo, o valor cobrado pelos alimentos subiu, em média, cerca de 8%. Nada teve alta maior no país nesse período. A educação, por exemplo, teve a segunda maior elevação (aproximadamente 7%). E alguns grupos alimentares ficaram muito mais caros que a média — um exemplo é a carne.
Ao contrário da promessa de Lula nas eleições de 2022, o preço da picanha subiu quase 9% ao longo do ano. E não foi esse o corte que ficou mais caro.
De modo geral, as carnes subiram mais de 20%. O pior resultado foi o do acém, com alta de 25%. O preço do quilo da carne de porco e do frango também subiu: alta de 20% e pouco mais de 10%, respectivamente. Nem o arroz deu trégua, com aumento de mais de 8%. Até mesmo preços como do óleo de soja, um dos alimentos mais básicos da culinária nacional, teve alta (quase 30%) — é mais do que o azeite (23%).
A criatura não conhece nem a lei da “oferta e da procura”. É realmente um incapaz.
Ao invés de picanha, comam abóbora.
Ao invés de laranja, comam capim!
Conhecido como “ruim bosta” quando era governador. Incapaz!!!
Tem razão!
Trump tá em alta.
Suco de laranja podre, maionese a la salmonela, picanha decomposta ao molho de alho e mofo com sobremesa de pudim de canha com leite descompensado vencido.
Suco de laranja podre deve ser mais barato.
Será que esse governo plantado pela corte suprema tem algum ministro competente?
Quanto mais o governo tenta baixar os preços com essas medidas paliativas, mais os preços sobem.