O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com representantes do WhatsApp em Brasília nesta quarta-feira, 27, para tratar do papel da plataforma nas eleições deste ano. A empresa do grupo Meta informou ao governo que a expectativa de lançamento da ferramenta de comunidades não está relacionada à parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O recurso de comunidades vai permitir ao usuário do WhatsApp o encaminhamento de mensagens a milhares de destinatários. Inicialmente, o grupo de tecnologia informou que a funcionalidade vai passar a valer no Brasil no segundo semestre, supostamente depois da estreia em outros países.
Esta versão provocou críticas públicas de Bolsonaro, que chegou a falar em censura, já que o presidente tem a plataforma como meio estratégico para alcançar sua base de apoiadores.
Mas, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva depois da reunião, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, disse que o governo recebeu de forma satisfatória a versão da empresa.
“Eles não começaram a fazer, a implementar esse novo recurso, eles acham que isso vai ocorrer no segundo semestre, não tem um mês, nenhuma precisão sobre isso”, afirmou o ministro.
“A reação do presidente foi porque achava que tinha um acordo, e esse acordo não existiu. Como eu disse, ele é contra a interferência do público no privado. Se tivesse tido um acordo, teria tido alguma interferência. Como essa interferência não houve, não tem mais o que o governo, o Poder Executivo fazer.”
27/04/2022 – O ministro das Comunicações, Fábio Faria, faz declaração à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Acompanhe: https://t.co/yYShQtVRMi
— Ministério das Comunicações (@mincomunicacoes) April 27, 2022
Em nota depois do encontro, o WhatsApp argumentou que o cronograma de lançamento da funcionalidade de comunidades está ligado a uma estratégia de negócios.
“É importante ressaltar que a decisão sobre a data de lançamento desse recurso no Brasil foi tomada exclusivamente pela empresa, tendo em vista a confiabilidade do funcionamento do recurso e sua estratégia de negócios de longo prazo. Essa decisão não foi tomada a pedido nem por acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, manifestou a empresa.
“Continuaremos a avaliar o momento exato para o lançamento da funcionalidade no Brasil e comunicaremos a data quando estiver definida. Reafirmamos que isso só acontecerá após as eleições de outubro.”
Cooperação com o TSE
Em fevereiro, o WhatsApp firmou acordo com o TSE, em um programa de combate à desinformação nas eleições deste ano. Inicialmente, o anúncio tratou da intenção das duas partes, afirmando que as ações seriam desenvolvidas conjuntamente nos meses seguintes.
Inicialmente, pelo acordo o WhatsApp se comprometeu a capacitar colaboradores do grupo Meta no país para a condução de seminários para os servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre o aplicativo.
Anham! Sei
Kkkk
WhatsApp – eles mentem descaradamente !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ok… Agora conta a piada do papagaio….Kkkkk Hoje, as notícias parecem pegadinhas….
Muita ingenuidade acreditar nisso!🤨
E acreditaram nisso???
Eu já vi muita desculpa esfarrapada, mas essa daí não tem nem como categorizar. E esse ministro Fábio Faria é uma besta quadrada das mais idiotas que eu já vi. Vai ser tonto assim lá na pqp. Francamente, presidente, vai aceitar mais uma rasteira dessas?
Kkkkkkkkk. Só rindo. Logo depois que o próprio TSE diz que conversará com a big tech e não houve influência? Isso é que é fake news.
Mentira.