Em votação simbólica, dos 70 deputados presentes à sessão, 69 se manifestaram pelo prosseguimento do rito de impeachment
A defesa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), encaminhou nesta terça-feira, 23, ao presidente Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT), um pedido de suspensão do processo de impeachment.
O processo foi aberto no dia 10 de junho após votação simbólica dos parlamentares fluminenses.
Em pedido assinado por seus advogados e enviado à Alerj, o mandatário pede para que o Legislativo deixe de analisar o caso enquanto não houver uma definição mais clara do rito de tramitação, além de um detalhamento maior das provas.
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Os advogados Manoel Peixinho e Ana Tereza Basílio falam em “ativismo parlamentar” ao apontar as supostas falhas na instauração do processo.
“Nesse momento, é fundamental a suspensão do processo enquanto não for juntado aos autos os documentos que comprovam os fatos descritos na denúncia e até que o rito processual seja informado, dizem os advogados de Witzel.
Impeachment
O pedido de impeachment foi protocolado pelos deputados tucanos Luiz Paulo e Lucinha.
Depois da abertura do processo, foi formada uma comissão especial para analisar a admissibilidade da denúncia. Essa comissão, que se reuniu pela primeira vez na semana passada, vai elaborar um parecer que será levado ao plenário.
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A defesa do governador alega que o pedido se baseou apenas na decisão do Superior Tribunal de Justiça que autorizou mandados de busca e apreensão contra Witzel. Não haveria, portanto, provas robustas que embasassem a abertura do processo.
A próxima reunião da comissão especial está marcada para esta quarta-feira, 24.
A Presidência da Alerj ainda não se manifestou sobre o pedido de suspensão apresentado pelo governador.
Com informações do Estadão Conteúdo.
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