Ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro afirma que aquisição seria feita a partir de esquema de desvio de dinheiro público
O governador afastado Wilson Witzel (PSC) tinha planos de se tornar empresário de comunicação para, assim, impulsionar sua carreira política. A informação consta em trecho da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
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De acordo com as acusações de Santos, que chegou a ser preso em meio a operações do “covidão fluminense”, Witzel tinha o interesse de comprar a Super Rádio Tupi. Com programação popular, a emissora tem abrangência em boa parte do Estado e é mantida pelo grupo Diários Associados.
Conforme denunciado pelo ex-secretário, a compra do veículo de mídia seria feita por meio de recursos do Financiamento aos Municípios na Área de Saúde (Finansus). O montante desviado seria de R$ 100 milhões, apontou Santos. “O valor retornaria para o grupo para a compra da Rádio Tupi, que teria um enorme potencial político para o grupo para as futuras eleições”, explicou na delação, conforme noticia o site da CNN Brasil.
Ainda de acordo com Santos, a intenção de comprar a Super Rádio Tupi foi revelada em reunião conduzida por Witzel em dezembro do ano passado. Até o momento, o governador afastado e a direção da empresa de comunicação não se pronunciaram a respeito das acusações registradas em delação premiada.
Para ele é uma pena que já existe um programa com esse nome, ele poderia criar o programa Pânico de ser preso.