O influenciador digital Bruno Aiub Monteiro, mais conhecido como Monark, se manifestou sobre os documentos liberados pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 17. O arquivo norte-americano revela as censuras aplicadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, contra várias contas nas redes sociais.
“Xeque-Mate!”, escreveu Monark em sua conta no Twitter/X. Ele ainda complementou a postagem com uma palavra de baixo calão: “Porr*!”
Ao longo de 541 páginas, o documento revela cerca de 300 nomes perseguidos por Moraes desde o ano de 2019. Monark é crítico das atitudes de Moraes e foi alvo de um dos inquéritos sigilosos do magistrado.
Em 2023, o podcaster teve suas contas bloqueadas no Instagram, Twitter, Telegram, YouTube e Rumble por “discurso de ódio”.
Monark criticou a censura de Alexandre de Moraes
“Já estamos na porra da ditadura”, disse Monark, durante um podcast no ano de 2023. “Já começou. O que tem que acontecer? Sua mãe tem que ser presa para você acordar? Estou há 4 anos falando isso, gente. Não é possível. Estamos em uma ditadura já. A Constituição já foi ignorada. Já tem gente sendo perseguida, presa, torturada.”
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A crítica sobre os supostos ataques à liberdade de expressão por parte do ministro sempre esteve presente entre os discursos políticos de Monark.
A ordem de bloqueio dos perfis assinada por Moraes foi destacada na página 66 do documento redigido pelos parlamentares norte-americanos. “Em face das circunstâncias apontadas, é imprescindível a realização de diligências, inclusive com o afastamento excepcional de garantias individuais, que não podem ser utilizadas como um verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas”, escreveu o ministro do STF.
Um pouco à frente, na página 68, o magistrado rotulou o conteúdo de Monark como “subversivo”. Esse foi um dos argumentos usados para bani-lo das redes sociais.
“Moraes ordenou a censura a um cidadão brasileiro por criticá-lo por censurar brasileiros”, afirmou o documento dos Estados Unidos.
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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli
Vamos ver se o mercado árabe federal se manifesta em Brasília.