A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a abertura de uma investigação sobre a contratação de serviços de locação de veículos blindados pela Autoridade Portuária de Santos S.A. nesta segunda-feira, 17.
O contrato, firmado com a empresa São Paulo Turismo & Receptivo Ltda, tem valor geral de R$ 4,9 milhões e vigência de 30 meses. No documento, a deputada questiona a transparência e a legalidade do processo de contratação, ao destacar a ausência de informações detalhadas sobre a modalidade licitatória utilizada e os critérios de seleção da empresa.
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“É inadmissível que quase R$ 5 milhões do dinheiro do contribuinte sejam jogados em um contrato nebuloso como esse”, diz Zambelli. “O Brasil não aguenta mais esses conchavos milionários às custas do trabalhador!”
A Autoridade Portuária de Santos é uma empresa pública, com controle majoritário do Governo Federal, e vinculada à Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério de Portos e Aeroportos.

Zambelli pede investigação contra “Chavoso da USP”
Na última segunda-feira, 10, Zambelli encaminhou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República onde solicita a abertura de inquérito policial contra o professor Thiago Torres, conhecido como “Chavoso da USP”.
O professor administra os perfis “chavosodausp.02” e “chavosodausp_reserva” no Instagram. Em 6 de março, ele publicou um texto, acompanhado de imagens, em que confessa o roubo e a destruição de uma bandeira de Israel durante o Carnaval em Salvador.
No documento, Zambelli argumenta que o antissemitismo se equipara ao racismo, conforme a definição da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto. “Claramente se trata de incitação deliberada ao ódio contra os judeus.”
O Código Penal classifica a conduta como incitação ao crime. “Ao confessar o roubo em uma rede social com mais de 400 mil seguidores, ele incita publicamente a prática”, diz a deputada. Zambelli solicita a apuração para garantir a proteção da ordem pública e dos direitos da comunidade judaica, além de eventual ação penal contra o professor.
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