A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) protocolou uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e Tribunal de Contas da União (TCU) em que solicita a investigação do chamado “gabinete paralelo” da primeira-dama Janja Lula da Silva.
O pedido se baseia em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o qual mostra que Janja dispõe de 12 servidores públicos, mesmo sem cargo público. A equipe da primeira-dama custa aos pagadores de impostos cerca de R$ 160 mil em salários por mês.
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“Lamentavelmente, o que estamos vendo é uma patrimonialização do Estado. Janja usa verba pública a seu proveito sem nunca ter sido eleita e, muito menos, estar exercendo qualquer cargo público”, afirma Zambelli a Oeste.
A parlamentar destaca que o gabinete paralelo e seus gastos aos cofres públicos vem à tona “em um dos momentos mais críticos da nossa economia”. “As autoridades judiciais precisam apurar inclusive, a incidência de crimes, como o desvio de função de agentes públicos”, acrescenta.
Zambelli quer investigação contra Janja
Carla Zambelli encaminhou os ofícios ao TCU e à PGR nesta quinta-feira, 26. A deputada argumenta que os custos e a estrutura informal da equipe de Janja “afrontam princípios da administração pública, como legalidade, moralidade e impessoalidade”. A primeira-dama já teria gasto cerca de R$ 1,2 milhão em viagens desde 2023.
“Um exemplo do dispêndio absurdo de dinheiro público, com essa equipe informal, é com o do fotógrafo da primeira-dama, cujas viagens já teriam custado algo próximo de R$ 183 mil reais, além de outras possíveis violações aos princípios da administração pública”, argumenta a parlamentar nas ações.
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Zambelli afirma que o caos evidencia “um indício de malversação de dinheiro público, pelo qual a primeira-dama da República beneficia aliados e amigos, de forma a não se preocupar com o tamanho das despesas e prejuízos ao erário público”.
Nesse sentido, Carla Zambelli solicita ao TCU e à PGR que os responsáveis pela Presidência da República sejam intimados para esclarecer os fatos e ainda pede que seja informada oficialmente sobre os desdobramentos do caso.
O STF poderia adiantar esta investigação dando 48 horas para a Janja explicar.