Zucco critica parecer da AGU para amparar viagens de Janja

O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), criticou a elaboração de um parecer pela Advocacia-Geral da União (AGU), o qual visa a amparar as viagens da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja. 

Conforme divulgado pelo jornal O Globo, o parecer da AGU vai ser desenvolvido depois de uma determinação do Palácio do Planalto, para embasar as viagens de Janja. O objetivo é estabelecer parâmetros para que cônjuges de presidentes brasileiros possam representá-los simbolicamente.

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Para Zucco, a elaboração de um parecer para a AGU para “definir os limites da atuação da primeira-dama Janja confirma as preocupações que temos levantado sobre sua participação em eventos oficiais”.

“Este parecer, solicitado pelo Palácio do Planalto, surge em resposta às críticas sobre as viagens internacionais de Janja, que têm gerado desgaste político para o presidente Lula e seu governo”, afirmou. 

Oposição cobra transparência das atividades de Janja

Zucco também destacou que a oposição tem questionado a legalidade e a transparência das atividades da primeira-dama, especialmente no que tange aos gastos públicos e sua representação em compromissos oficiais. 

Em fevereiro, o líder lançou um pacote para fiscalizar os gastos de Janja desde o início da gestão petista. Foram protocolados cinco requerimentos de informação sobre as atividades de Janja para os seguintes ministros de Estado: 

• Rui Costa (Casa Civil);
• Fernando Haddad (Fazenda);
• Simone Tebet (Planejamento e Orçamento);
• Mauro Vieira (Relações Exteriores);
• Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

“Essa série de requerimentos direcionados a diversos ministérios solicitando esclarecimentos sobre suas funções, despesas em viagens ao exterior e a legalidade de sua atuação como representante do presidente”, esclareceu.

O parlamentar ainda sinalizou ser “fundamental que haja transparência e respeito aos princípios republicanos, garantindo que nenhum agente público ou pessoa ligada ao governo atue sem a devida prestação de contas à sociedade”.